Você acha que o uso de máscara deve deixar de ser obrigatório em Pernambuco? Vote na enquete
Governo de Pernambuco vai anunciar novas flexibilizações nesta terça-feira (15), mas a liberação das máscaras não deve entrar no pacote
O Governo de Pernambuco confirmou para esta terça-feira (15), às 11h, uma coletiva de imprensa para anunciar novas flexibilizações no Plano de Convivência com a Covid-19. A expectativa é de que o Estado amplie a quantidade de pessoas permitidas em eventos culturais. A liberação de máscaras, entretanto, não deverá estar no pacote. Você acha que o uso do item de proteção à covid-19 deve deixar de ser obrigatório no Estado? Vote na enquete que está no fim da matéria.
Pernambuco, pelo menos por enquanto, caminha no sentido oposto à decisão de cidades como Rio de Janeiro e dos estados de São Paulo e Rio Grande do Norte, que deixaram de exigir o uso de máscaras, inclusive em ambientes fechados - como é o caso do Rio.
Em entrevista ao JC, o secretário André Longo garantiu que as máscaras continuarão sendo exigidas até mesmo em ambientes abertos. Apesar da melhora de todos os indicadores da pandemia de covid-19 em Pernambuco - com queda no número de casos graves, internações e óbitos -, na visão das autoridades locais, o momento ainda é para se continuar com o incentivo do uso da máscara por todos.
A atitude do governo de Pernambuco, inclusive, está em sintonia com a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), que considera precoce e intempestiva a medida anunciada pela Prefeitura do Rio de Janeiro de suspender a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços fechados.
"O Brasil e o mundo ainda se encontram em uma situação de pandemia, com imensas desigualdades no acesso a vacinas dentro e fora do País. Além disso, ainda não temos a real magnitude do incremento de casos provocados pelas aglomerações do feriado de Carnaval, o que exige prudência e precaução até que possamos ter uma avaliação mais sólida da situação da pandemia no município do Rio de Janeiro, bem como na região metropolitana", esclareceu, em nota, a Abrasco.