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CHUVA: veja se alguma barragem em Pernambuco corre risco de estourar

Boletins da Apac informam sobre cheias dos níveis dos rios, com estados de alerta entre estabilidade e tendência de subida

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Cadastrado por

Emannuel Bento

Publicado em 25/05/2022 às 13:10 | Atualizado em 26/05/2022 às 18:54
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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu, através da Gerência de Monitoramento e Fiscalização, quatro alertas hidrológicos criados com informações de plataformas de coleta de dados.

Os boletins informam sobre cheias dos níveis dos rios, separados por Bacias Hidrográficas, identificando os municípios que estão localizados, os níveis de inundação, alerta, situação atual e a tendência. Os avisos valem para o seguintes municípios:

Em São Benedito do Sul, o rio Piringi entrou em situação de alerta, mas apresenta estabilidade;

Em São Lourenço da Mata, a Bacia do Rio Capibaribe também entrou em alerta apresentando estabilidade;

Em Timbaúba (Rio Capibaribe Mirim) e José Mariano do Ribeirão (Rio Amaraji) têm alerta com tendências de subida.

Barragens

Ainda de acordo com o Monitoramento de Barragens da Apac, sete barragens estão completamente cheias (vertendo). A Apac não informou se existe risco de rompimento. São elas:

Matriz da Luz, em São Lourenço da Mata
Sicupema, no Cabo de Santo Agostinho
Gurjau, no Cabo de Santo Agostinho
HL2, do Cabo de Santo Agostinho
São Jacques, em Canhotinho
Mundau, em Garanhuns
Ingazeira, em Venturosa

O que diz a Compesa?

O diretor técnico de engenharia da Compesa, Flavio Figueiredo, em entrevista à Rádio Jornal, informou que as barragens do Grande Recife e entorno ampliaram significativamente o volume de água, o que deve melhorar o abastecimento da população, mas sem apresentarem riscos de rompimento. 

"As barragens da RMR e entorno pegaram muita água nesses últimos dois dias, melhorando muito o nível delas, dando garantia para que tenha cenário bom de abastecimento de água no próximo verão. Estamos esperando as chuvas pararem, mas já estamos fazendo as contas. Quando chove com essa intensidade, temos melhoria no nível, mas dificuldade na captação a fio d'água, direto do rio, porque muitas redes de captação ficam inundadas e com problema de eletricidade. Então o momento é de evitar falhas, para depois fazer os estudos de diminuição do racionamento, mas, com certeza, teremos melhoria no cenário de abastecimento", conta. 

Quanto aos riscos de rompimento, Figueiredo reafirma a confiança no monitoramento da Compesa e afasta riscos, inclusive em Tapacurá. "Temos o sistema de monitoramento, uma gerência de segurança. Não tem risco. Tapacurá não vai romper, está tudo bem administrado pela Compesa". 

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