CHUVAS

Como evitar desastres com chuvas intensas no Grande Recife? Seminário discute mudanças climáticas

Live, transmitida pelo CREA-PE, busca discutir soluções para mudanças climáticas na região

Bruno Vinicius
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Bruno Vinicius
Publicado em 09/06/2022 às 15:20
BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
Rio Tejipió cheio na manhã desta terça-feira (7) - FOTO: BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM

Um dos maiores desastres naturais da história do Estado, as chuvas das últimas semanas tiveram como resultado 129 mortes. Vidas que poderiam ser evitadas com novas políticas de infraestrutura, habitação e contenção de encostas. As chuvas dos próximos meses e anos podem ser menos danosas?

O seminário "Como preparar a Região Metropolitana do Recife para conviver com chuvas intensas", promovido pelo Comitê Tecnológico Permanente (CTP) do Crea-PE, discutirá, justamente, essas soluções na noite desta quinta-feira (9), às 19h, com especialistas nas áreas de geotecnia, macrodenagem e proteção ambiental.

O debate terá como palestrantes o engenheiro civil Alexandre Gusmão, diretor da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (UPE); a engenheira florestal e professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco Isabelle Meunier; e o engenheiro civil Jaime Cabral, professor da Universidade de Pernambuco (UPE) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A mediação será realizada por João Recena, engenheiro civil e coordenador do Eixo 3 "Um Projeto para Pernambuco e o Brasil" do CTP, e transmitido ao vivo pela TV Crea-PE, no YouTube. 

"Precisamos fazer uso da engenharia, da tecnologia para servir a quem mais precisa. Quando o poder público faz essa intervenção, faz por uma cidade completa, porque a drenagem atinge toda a cidade. Quando chove ninguém pode chegar no trabalho e qual o custo que isso se tem? E é uma coisa que estamos introduzindo nas nossas vidas de forma conceitual”, disse Adriano Lucena, presidente do Crea Pernambuco.

Ele aponta que os debates são necessários para a conscientização da sociedade em torno das transformações climáticas. "Precisamos fazer com que a drenagem funcione, fazer com que a cidade seja arborizada, fazer com que as pessoas que moram em áreas de morro tenham segurança, que tenha educação nas escolas para que as futuras gerações consigam conviver com o espaço físico e isso tudo envolve engenharia”, pontuou.

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