POLÍCIA

Quatro mulheres denunciam colega de trabalho por abuso sexual em salão de beleza no Recife

Vítimas prestaram queixa contra o suspeito na 1º Delegacia de Polícia de Prevenção e Repressão aos Crimes Contra a Mulher, no bairro de Santo Amaro

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Katarina Moraes

Publicado em 09/08/2022 às 15:25 | Atualizado em 09/08/2022 às 15:49
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Com informações do repórter Waldson Balbino, da TV Jornal

Pelo menos quatro mulheres que trabalham em um salão de beleza na Madalena, na Zona Oeste do Recife, denunciaram um barbeiro por abuso sexual no ambiente de trabalho.

Elas prestaram queixa contra o suspeito na 1º Delegacia de Polícia de Prevenção e Repressão aos Crimes Contra a Mulher, no bairro de Santo Amaro, área central da cidade.

Segundo as funcionárias, o homem de 39 anos praticava importunação sexual e até mesmo estupro contra as colegas de trabalho - já que teria beijado uma delas a força.

Os casos aconteceu em um estabelecimento colaborativo, onde vários profissionais da beleza autônomos trabalhavam juntos. Ao tomar conhecimento do crime, a sócia do espaço acompanhou as vitimas até a delegacia.

“Quando retornei de viagem fui surpreendida com [a notícia de que] havia um barbeiro que prestava serviço dentro do salão que estava assediando moralmente, sexualmente e praticando importunação sexual em desfavor de algumas profissionais”, relatou.

“Diante disso, de imediato, eu e meu esposo, que somos sócios, chamamos o barbeiro para conversar. No primeiro momento ele negou os fatos. Depois, disse que tudo tinha sido uma brincadeira”, afirmou.

Uma das vítimas, que não quis se identificar, relatou que o homem a violentou durante três meses, fazendo com que ela perdesse a vontade de trabalhar.

“Ele falava como se eu fosse um objeto. Eu me sentia observada e pressionada. Até hoje tenho medo, porque ele já me ameaçou várias vezes. Ele chegou a me beijar forçadamente, e quando eu disse que não gostei, ele disse que era uma brincadeira”, contou.

Segundo ela, as ameaças eram constantes. “Ele ficava insinuando que ia na minha casa. Sempre falou para as meninas que tinha arma em casa e que tinha vontade de bater no rosto de uma delas.”

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