INVESTIGAÇÃO

Apartamento no Recife tem vidros atingidos por tiros durante a madrugada. Polícia investiga motivação

Moradores do edifício acordaram assustados com o barulho dos disparos por volta das 3h30 desta quarta-feira (21)

JC
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Publicado em 21/09/2022 às 14:57 | Atualizado em 22/09/2022 às 0:00
CORTESIA
Motivação política é uma das linhas de investigação policial - FOTO: CORTESIA
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Com colaboração de Suelen Brainer e Beatriz Albuquerque, da TV Jornal

Um apartamento localizado no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, foi alvo de tiros na madrugada desta quarta-feira (21).

O caso foi registrado na Delegacia de Casa Amarela. Segundo a polícia, os moradores do edifício acordaram assustados com o barulho dos disparos, por volta das 3h30. Ninguém ficou ferido.

No apartamento, no sexto andar, onde moram um casal e uma criança de 3 anos, havia uma bandeira em apoio ao candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pendurada na janela.

O caso foi registrado como "ocorrência de Disparo de Arma de Fogo".

Em nota, a Polícia Civl de Pernambuco (PCPE) informou que "a vítima, um homem de 41 anos, relatou que estava em seu apartamento quando foi surpreendido por um disparo de arma de fogo que atravessou o vidro da sua varanda".

A nota diz ainda não ser possível afirmar o que pode ter motivado o crime. "É prematuro, neste momento, apontar motivação ou a dinâmica dos fatos. Um inquérito policial foi instaurado e outras informações poderão ser fornecidas após a completa elucidação".

Mesmo apenas um apartamento do prédio tendo sido atingido pelos disparos de arma de fogo, foram encontradas cápsulas de pistola em outros apartamentos do edifício. O material foi recolhido pela polícia.

A TV Jornal foi ao local e conversou com o morador do apartamento com a bandeira e síndico do prédio, Mitael Sales.

"Nós não podemos tirar conclusão antes da investigação. Uma curiosidade é que os tiros foram perto da bandeira. Se for comprovado [cunho político], é mais preocupante ainda. Mas vamos aguardar a perícia", disse.

Os peritos do Instituto de Criminalística passaram cerca de 4 horas analisando os vestígios e deixaram o local sem gravar entrevista.

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