Primiero contrato do programa de concessões e parcerias público-privadas da gestão João Campos (PSB), os relógios digitais, com câmeras de videomonitoramento começaram a ser instalados nesta quinta-feira (29) na cidade. O primeiro equipamento, dentro de um contrato com duração de 20 anos, está no Cabanga, na Zona Sul do Recife.
Para a instalação, foi firmado que a empresa responsável pelos relógios pagará à Prefeitura do Recife um total de R$ 100 milhões e poderá explorar a publicidade do equipamento. Do total, R$ 20 milhões já foram depositados na conta da gestão municipal.
O primeiro relógio fica na Praça Gov. Paulo Pessoa Guerra, no Cabanga e, segundo a prefeitura, já terá contagem regressiva para o ano novo. O plano de ação prevê a instalação de 40 relógios até 15 de fevereiro, chegando a 80 unidades até junho, com investimentos privados.
A concessão contempla a instalação e manutenção dos relógios com suas funcionalidades e, ainda, a conservação de mais de 7 mil metros quadrados em pracetas e canteiros da cidade.
Os relógios eletrônicos contam com uma tela digital, Wi-Fi gratuito em 103 relógios, câmera de segurança. Os equipamentos irão mostar hora, temperatura, qualidade do ar e índice de radiação ultravioleta.
CONCESSÃO RELÓGIOS DIGITAIS
A Eletromidia será responsável pela produção, instalação, manutenção e operação desses 108 relógios eletrônicos digitais e de câmeras de monitoramento no Recife pelo prazo de 20 anos. Além disso, a empresa vai cuidar de 35 praças e canteiros, representando mais de 7.670 metros quadrados de áreas adotadas.
Com essa concessão, a Eletromidia amplia a entrega em mais uma grande capital e o campo de atuação nas ruas das cidades, que agora também conta com relógios digitais.
O contrato funcionou da seguinte forma: as empresas interessadas ofereceram um valor de outorga, que é um montante pago à prefeitura para ter o direito de explorar o serviço objeto do edital.
A proposta da Eletromídia foi a vencedora da concorrência para a instalação dos 108 novos relógios eletrônicos digitais, após oferecer a maior proposta de outorga (R$ 99,9 milhões) e ser habilitada nos requisitos de qualificação.
A gestão municipal recebeu 20% do valor de outorga no momento de assinatura do contrato e os demais 80% divididos ao longo do prazo contratual, que tem duração de 20 anos.
A concessão é um projeto elaborado e executado pela Secretaria Executiva de Parcerias Estratégicas do Recife (SEPE), unidade ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife (Sdecti).
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