Greve de ônibus Recife: tarifas de Uber e 99 ficam mais caras com paralisação?

A greve dos rodoviários no Grande Recife, que iniciou nesta segunda-feira (12/08), causa vários transtornos para a população, como paradas cheias, superlotação dos ônibus e atraso nas viagens.

Devido a esses transtornos, muita gente opta por viagens por aplicativos de transporte. A reportagem do JC verificou alguns destinos bem utilizados por usuários, como o centro do Recife, aeroporto, entre outros.

Em corridas a partir do centro do Recife, nas primeiras horas da manhã, algumas chegaram a aumentos expressivos em relação a dias sem paralisação, por exemplo.

Como funciona?

Plataformas como Uber e 99 utilizam a tarifa dinâmica, uma aplicação direta da lei da oferta e demanda.

Conforme explicado no site da Uber, "em certos momentos, há tantas solicitações de viagens que não há carros suficientes para atender a demanda."

Isso pode ocorrer devido a fatores como mau tempo, horário de pico ou eventos especiais, que elevam significativamente o número de pessoas solicitando viagens.

Nessas situações de alta demanda, os preços sobem para incentivar que mais motoristas parceiros fiquem disponíveis e possam atender a todos os pedidos.

A 99 adota uma abordagem similar, informando em seu site que, quando há muitas solicitações e poucos carros em uma determinada área, o preço variável é ativado, multiplicando o valor da corrida.

"Isso ocorre para atrair mais motoristas para a região e garantir que não faltem carros para os passageiros".

Ambas as plataformas afirmam que, quando a tarifa dinâmica é aplicada, os passageiros são informados no momento em que solicitam a corrida.

Cabe aos usuários decidir se aceitam os valores elevados ou se preferem aguardar a normalização dos preços.