Secom

Governo Bolsonaro usa conta oficial pra provocar governadores e prefeitos sobre auxílio de R$ 600

Essa não é a primeira vez o presidente tem embate com prefeitos e governadores

Gabriela Carvalho
Cadastrado por
Gabriela Carvalho
Publicado em 10/04/2020 às 12:38 | Atualizado em 10/04/2020 às 14:11
ISAC NÓBREGA/PR
O presidente Jair Bolsonaro - FOTO: ISAC NÓBREGA/PR

O canal da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) publicou tweet, nesta quinta-feira (9), enfatizando a "paternidade" do auxílio emergencial de R$ 600, conhecido como coronavoucher.

>> Governadores do Nordeste cobram agilidade no pagamento do coronavoucher de R$ 600

>> Bolsonaro compartilha e depois apaga vídeo que critica governadores em crise do coronavírus

Na campanha publicada, a Secom frisa que o auxílio emergencial é fornecido pelo governo federal e não por prefeituras nem governos estaduais.

O auxílio de R$ 600 mencionado na publicação da Secom é concedido a trabalhadores informais, autônomos e desempregados. O benefício foi aprovado pelo Congresso em 30 de março e começou a ser pago nesta quinta-feira.

>> 'Pandemia não pode ser pretexto para o oportunismo', diz Hartung sobre gestão durante coronavírus

Inicialmente, o Ministério da Economia queria que o valor fosse de R$ 200 e pago somente a profissionais autônomos, o que beneficiaria de 15 a 20 milhões de brasileiros.

>> Auxílio de R$ 600 começa a ser pago nesta quinta-feira; saiba se você tem direito a receber

Conflito

A publicação é mais um episódio de conflito entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os prefeitos e governadores do País.

>> Sigam as orientações dos governadores, reforça Mandetta sobre coronavírus

Quando o coronavírus chegou ao Brasil, as discussões sobre quais medidas deveriam ser tomadas se tornaram mais constantes entre o governo federal e os governos estaduais. 

>> Bolsonaro chama governadores de radicais e volta a defender a reabertura do comércio

Os governadores e prefeitos têm tomados medidas mais severas quanto ao isolamento social nos estados, contrariando as medidas defendidas por Bolsonaro, que justifica que um isolamento social mais rígido, que para quase que por completo o comércio, pode ser nocivo para a economia.

Comentários

Últimas notícias