Após a demissão do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na quinta-feira (16), o governo Bolsonaro demitiu, nesta sexta-feira (17), o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), João Luiz Filgueiras de Azevedo. O órgão já estava sem orçamento e prestígio.
Azevedo não chegou a ser informado sobre a demissão e só soube após a publicação no Diário Oficial da União desta sexta. Agora, quem assume o lugar dele é o pesquisador Evaldo Ferreira Vilela, ex-reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV).
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O CNPq tem ligação com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), órgão responsável pela produção científica no País, que financia projetos e pesquisadores, liderado pelo astronauta Marcos Pontes.
No ano passado, o governo federal só conseguiu verba para pagar as bolsas no fim do ano, e a parte destinada à compra de equipamentos também teve redução. Com isso, o CNPq sofreu um grande esvaziamento orçamentário. Já em 2020, o CNPq foi preterido pelo MTCIT na distribuição de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
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