INQUÉRITO

PGR pede que STF apure se atos violaram Lei da Segurança Nacional

"Qualquer atentado à democracia afronta a Constituição e a Lei de Segurança Nacional", afirmou Aras em pedido ao STF

Agência Brasil
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Publicado em 20/04/2020 às 14:30 | Atualizado em 20/04/2020 às 15:14
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Protesto a favor da flexibilização do isolamento social devido pandemia do Coronavírus. Manifestantes se reuniram em frente a sede do Comando Militar, na Br 232. - FOTO: LEO MOTTA/ACERVO JC IMAGEM

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar a possível violação da Lei de Segurança Nacional em atos que pediram, no domingo (19), a intervenção militar e o fechamento do Congresso e do próprio Supremo.

"O Estado brasileiro admite única ideologia que é a do regime da democracia participativa. Qualquer atentado à democracia afronta a Constituição e a Lei de Segurança Nacional”, afirmou Aras no pedido, conforme nota divulgada no início da tarde pela PGR.

Segundo o texto, o PGR deseja apurar se houve o cometimento de crime por parte de cidadãos ou deputados federais que organizaram as manifestações contra o regime da democracia participativa brasileira. A competência do Supremo se dá devido ao possível envolvimento de parlamentares, justificou Aras.

Atos

No último domingo (19), várias manifestações foram registradas no país. Entre as pautas estavam o pedido de reabertura do comércio e o fim de medidas de isolamento por conta da pandemia do novo coronavírus. No ato em Brasília foram vistas também mensagens que pediam o fechamento do Congresso, do STF e a volta do Ato Institucional n° 5, usado no governo militar para punir opositores ao regime e cassar parlamentares. As mensagens causaram repercussão entre a classe política, Judiciário e entidades da sociedade civil.

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