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Após demissão de Valeixo, Bolsonaro destaca que nomeações são feitas pelo chefe do Executivo

Maurício Valeixo, que foi exonerado "a pedido", era considerado um braço direito de Sergio Moro

Gabriela Carvalho
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Gabriela Carvalho
Publicado em 24/04/2020 às 10:33 | Atualizado em 24/04/2020 às 10:42
Instagram/@jairmessiasbolsonaro/Reprodução
Diário da União publicou exoneração do diretor nesta quinta-feira (23) - FOTO: Instagram/@jairmessiasbolsonaro/Reprodução

Em publicação feita no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ratificou que as nomeações para o cargo de Diretor-Geral são feitas pela presidência da República. Postagem foi feita após a demissão do Diretor-Geral da Polícia Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Maurício Valeixo.

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Em tweet, publicado nesta sexta-feira (24), Bolsonaro ressaltou o art. 2º-C da Lei 13.047/2014, que diz o cargo de Diretor-Geral é nomeado pelo chefe do Executivo. 

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Embora a indicação para o comando da PF seja uma atribuição do presidente, tradicionalmente é o ministro da Justiça quem escolhe. Valeixo era considerado o braço direito do ministro Sergio Moro.

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Valeixo foi escolhido por Moro para o cargo ainda na transição, em 2018. O delegado comandou a Diretoria de Combate do Crime Organizado (Dicor) da PF e foi Superintendente da corporação no Paraná, responsável pela Lava Jato, até ser convidado pelo ministro, ex-juiz da Operação, para assumir a diretoria-geral.

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