Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (27), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fugindo dos assuntos relacionados aos pedidos de impeachment do chefe do Executivo, atribuiu o auxílio emergencial de R$ 600 à Câmara Federal e mostrou preocupação com o crescimento do número de casos de coronavírus em Pernambuco.
Na ocasião, se esquivando das perguntas relacionadas aos processos de impeachment que o presidente da República recebeu, principalmente depois das posturas adotadas com relação a pandemia do coronavírus, Maia fez um alerta sobre a importância da sociedade e dos parlamentares discutirem outros temas como CPI's, por exemplo, mas afirmou que, na Câmara "sob a minha presidência, devemos ter paciência e equilíbrio para tratar do que é mais importante, que é a vida e a renda dos brasileiros".
Ele citou as grandes filas encontradas na frente das agências da Caixa Econômica Federal para o recebimento do auxílio emergencial e atribuiu o benefício à Casa. "Milhares de brasileiros passando horas nas filas atrás do auxílio, que foi uma construção desse parlamento e de todos os partidos do ponto de vista ideológico mais à esquerda ou à direita. Essa construção dos R$ 600 foi da Câmara, que depois teve o apoio do governo, do Palácio do Planalto. Começamos com R$ 200 e, em conjunto, terminamos com R$ 600".
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O presidente chamou atenção para a necessidade da garantia dos recursos para os Estados e municípios que "possam continuar mantendo as atividades de pé e continuar avançando na questão das novas UTI's por enfrentamento ao coronavírus" e ressaltou o crescimento do número de casos positivos e óbitos por coronavírus em Pernambuco.
"No Rio, o primeiro hospital de campanha já vai começar a abrir 30 leitos. É fundamental que isso alcance rápido para que não tenhamos problemas nos Estados. Sabemos que o Amapá está com problema, o Pará, vi um vídeo do prefeito do município preocupado com a situação de Belém. Vemos os números de Pernambuco com o crescimento muito grande", declarou.
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