Cloroquina

Bolsonaro defende cloroquina para grupo de risco e chama medidas de isolamento social de 'politicamente correto'

Presidente defendeu que substância deveria ser liberada para quem está no grupo de risco do coronavírus

Gabriela Carvalho
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Gabriela Carvalho
Publicado em 13/05/2020 às 9:47 | Atualizado em 13/05/2020 às 10:12
EVARISTO SA/AFP
"Acho que não vai vingar esse projeto, não", disse Bolsonaro - FOTO: EVARISTO SA/AFP

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender o uso da hidroxicloroquina para o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus. Em encontro com apoiadores e imprensa nesta quarta-feira (13), Bolsonaro insistiu no uso da substância, agora para ser aplicada em pacientes considerados graves do grupo de risco. 

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"No meu entendimento e de médicos que ouvi, deve ser usada desde início para aqueles que integram grupo de risco. Se fosse minha mãe, de 93 anos, ela usaria”, disse o presidente. "Tem muitos médicos no Brasil e entidades de outros países que entendem que a cloroquina pode e deve ser usada desde o inicio, apesar de saber que não tem uma confirmação científica da sua eficácia".

O presidente ainda informou que a possibilidade será discutida ainda hoje com o Ministro da Saúde, Nelson Teich.

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Ainda na coletiva em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro criticou novamente as medidas de isolamento aplicadas por governadores e prefeitos da maioria dos estados brasileiros. O presidente manteve o discurso de que quem ficasse em casa iria morrer de fome.

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"Quem ficar em casa parado vai morrer de fome. Nós não podemos ficar hibernando em casa. O povo tem que voltar a trabalhar. Quem não quiser trabalhar que fique em casa."

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Sem mencionar nomes, o presidente afirmou que as medidas de isolamento total servem para ser "politicamente correto". "Para ser politicamente correto, muita gente não fala nada ou fica adotando essas medidas de isolamento total.É muito bom chegar em casa e ter 'danoninho', carne de primeira, tem tudo em casa", alfinetou.

 


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