O presidente estadual da OAB, Bruno Baptista, defendeu, em entrevista ao programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal, o diálogo e a harmonia entre os poderes. Porém, Bruno ressaltou que isso não seria alcançado com ameaças.
Baptista se referia aos últimos pronunciamentos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre operação da Polícia Federal contra fake news e a fala de Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, que mencionou em live que estava na hora de um "momento de ruptura" institucional.
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"A gente não alcança harmonia com ameaça. O caminho é realmente o diálogo. Se pode discordar do inquérito em relação as fake news. Eu particularmente acho que existe no inquérito algumas irregularidades, mas existe meios jurídicos para se combater isso. Não é com ameaça, grito, nem com o filho do presidente ameaçando ruptura. Os defeitos da democracia corrigimos com mais democracia, não com ameaças", defendeu.
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Bruno comentou, nesta sexta-feira (29), que o Brasil precisava de "lideranças moderadoras", que chamassem para o diálogo. "É preciso que o presidente (Bolsonaro), além daquele núcleo fechado que ele atua, possa abrir mais os olhos e ouvidos para quem busca o diálogo. Parece que esse núcleo mais próximo dele fica o instigando mais para o confronto, para medir poderes, para ver quem tem mais bala na agulha", criticou.
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Sobre o pronunciamento do presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, que defendia a protocolação de um pedido de impeachment contra Bolsonaro, Bruno considerou que, por conta da pandemia, não seria o momento ideal para esse tipo de discussão.
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"Isso tem que ser definido pelo conselho federal, não é uma decisão monocrática do presidente Felipe Santa cruz. Eu particularmente acho que não é o momento para essa discussão."
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