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Saída de Weintraub do Ministério da Educação deve ser oficializada nesta quinta-feira

O presidente Jair Bolsonaro deve gravar um vídeo ao lado de Weintraub para anunciar a demissão

JC
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Publicado em 17/06/2020 às 22:19 | Atualizado em 17/06/2020 às 22:23
MARCOS CORRÊA/PR
Weintraub afirmou que o Centrão representa um "obstáculo" à pauta ideológica do bolsonarismo - FOTO: MARCOS CORRÊA/PR

Com informações do Estadão

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deve ser demitido nesta quinta-feira (18). A expectativa é que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) grave um vídeo ao lado dele para oficializar a saída. O secretário nacional de Alfabetização, Carlos Nadalim, também seguidor do guru bolsonarista Olavo de Carvalho, é o nome mais cotado para assumir a pasta.

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No vídeo, interlocutores de Weintraub esperam que Bolsonaro deixe registrado a importância do auxiliar, que deve ser indicado para um posto no Banco Mundial. A estratégia já foi usada para demitir a atriz Regina Duarte do cargo de secretária especial de Cultura, em 20 de maio.

O argumento dos que defendem a demissão é de que o ministro é um gerador de crises desnecessárias em um momento em que o presidente, pressionado por pedidos de impeachment, inquérito e ações que pode levar à cassação do mandato, tenta diminuir a tensão na Praça dos Três Poderes. A situação de Weintraub piorou após ele se reunir, no domingo (14), com manifestantes bolsonaristas. O grupo desrespeitou uma ordem do governo do Distrito Federal para não realizar atos na Esplanada dos Ministérios.

No encontro com os apoiadores do presidente, o ministro repetiu os ataques ao Supremo. "Eu já falei a minha opinião, o que faria com esses vagabundos." A declaração remete ao que ele já havia declarado na reunião ministerial do dia 22 de abril, quando disse que colocaria na cadeia os ministros da Corte, a quem classificou como "vagabundos". Ele responde a um processo por causa dessa afirmação.


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