Caso Queiroz

'A verdade prevalecerá', diz Flávio Bolsonaro após prisão de ex-assessor Fabrício Queiroz

Ex-assessor do senador foi preso nesta quinta-feira (18)

Gabriela Carvalho
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Gabriela Carvalho
Publicado em 18/06/2020 às 10:19 | Atualizado em 18/06/2020 às 13:05
REPRODUÇÃO
Fabrício Queiroz e o Senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) - FOTO: REPRODUÇÃO

Após seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, ser preso na manhã dessa quinta-feira (18) pela Polícia Civil de São Paulo, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), fez publicação no Twitter a respeito do caso. "Encaro com tranquilidade os acontecimentos de hoje. A verdade prevalecerá!", dizia tweet do senador. Queiroz e Flávio são suspeitos de envolvimento em um esquema de "rachadinha".

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Flávio se defendeu dizendo que em seu tempo no cargo de deputado nunca houve "uma vírgula" contra ele e que tudo teria começado a surgir após a eleição de seu pai. "O jogo é bruto", concluiu.

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A Polícia Civil de São Paulo prendeu Fabrício Queiroz em Atibaia, no interior de São Paulo, num imóvel de um advogado do senador e não resistiu à prisão.

Além da prisão, policiais também fizeram busca e apreensão, que foram expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro, dentro da investigação que apura esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

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Relação de Flávio no Caso Queiroz

Policial Militar aposentado, Fabrício Queiroz é investigado por movimentar R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada "atípica", segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf).

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Flávio virou alvo de suspeita após Relatório de Inteligência Financeira (RIF) apontar que Queiroz recebia depósitos regulares de colegas de gabinete. Essas movimentações ocorriam perto do pagamento de salários. Para os promotores, esse era suposto indício de "rachadinha". Flávio disse, à época, que todos os "mandatos na Alerj foram pautados pela legalidade e pela defesa dos interesses da população."

O MP também apontou suposta ação de organização criminosa no gabinete de Flávio na Alerj e supostos sinais de que o hoje senador lavou o dinheiro na compra e venda de imóveis. O parlamentar acusou a promotoria de tentar atingir o governo do seu pai, o presidente Jair Bolsonaro.

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