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"Não reconheço Bolsonaro", desabafa Sara Winter aos prantos em redes sociais

Extremista está em prisão domiciliar desde 15 de junho por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)

JC
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Publicado em 05/10/2020 às 10:33 | Atualizado em 05/10/2020 às 10:41
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"Não reconheço Bolsonaro. Não sei mais quem ele é. O homem que eu decidi entregar meu destino e vida para proteger um legado conservador", desabafou - FOTO: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

A extremista Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, fez um desabafo nas redes sociais nesse domingo (4), criticando a forma como vem sendo tratada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e membros do governo. Ela está em prisão domiciliar desde 15 de junho por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em decorrência do inquérito que apura manifestações de rua antidemocráticas.

"Não sei mais quem ele (Bolsonaro) é. O homem que eu decidi entregar meu destino e vida para proteger um legado conservador", disse.

Nos vídeos, ela afirma estar com "quadro de depressão agravado", e que não recebe mais orientação do governo e que pessoas ligadas a ela estão sendo exoneradas de cargos nos ministérios. “Estão exonerando todos os que já tiveram contato comigo, a começar pelo Ministério da Damares [Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos]” declarou. Sara foi servidora da pasta chefiada por Damares Alves, mas acabou desligada em outubro do ano passado.

“Cansada de ficar calada enquanto vejo o governo que dei minha vida enfiar uma p***** no meu c*. Damares? Eu sou a filha que Damares abortou. O ofício que meus advogados protocolaram no Ministério dos Direitos Humanos no dia 17 de Junho sobre a prisão política está jogado lá, nem olharam, tampouco responderam”, escreveu.

Winter disse ter "inveja" do ministro do STF, Dias Toffoli, por ter ganhado um abraço do presidente. As imagens que mostram Bolsonaro abraçando o ex-presidente da Corte durante uma reunião no sábado (3) com a presença do desembargador Kassio Nunes Marques, indicado para ocupar a vaga de Celso de Mello no Supremo.

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