O candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM), cumpriu agenda de campanha no bairro do Totó, Zona Oeste da cidade, neste domingo (11). Acompanhado da candidata a vice-prefeita, a deputada estadual Priscila Krause, ouviram diversas queixas dos moradores da região com relação a área da saúde.
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“Muitas gente me parou para reclamar do atendimento do Centro Social Urbano, Bidu Krause, onde funciona um centro de saúde do Totó, que está abandonado. Faltam médicos e medicamentos. É preciso mais atenção com os postos nos bairros. Requalificar esses postos é um compromisso que Priscila e eu firmamos com a população”, disse.
Entre os destaques do programa de governo dos democratas, estão propostas sobre como estabelecer protocolos de atendimento comuns para toda rede municipal, evitando disparidades entre equipamentos; integrar as ações preventivas com a rede municipal de educação, fortalecendo o Programa de Saúde da Família; fazer uso da tecnologia da informação para interligar a rede municipal de saúde, garantindo que cada paciente tenha um prontuário eletrônico único, e utilizar a telemedicina.
Mendonça Filho também garantiu que revisará todos os contratos das Organizações Sociais da Saúde (OS), que possuem parceria com a atual gestão e que foram alo de investigação da Polícia Federal. “Gastaram milhões de reais em hospitais de campanha, já desativados, em unidades de alta complexidade, que foram desnecessários, em compras de luvas e outros equipamentos em excesso, com superfaturamento. Chegaram até mesmo a comprar respiradores mecânicos, que só haviam sido testados em porcos e que sequer tinham sido autorizados pela Anvisa. Não se pode tratar os recifenses como porcos. Isso é má gestão, e é o que os governos do PSB fazem com as pessoas”, disparou.
“O papel da Prefeitura do Recife, pelo menos será em nossa gestão, é dar atenção básica. Evitar o problema no início. Não deixar faltar médico nem remédios. E receber bem os recifenses nos postos. Não podemos jamais considerar normal que uma mãe ou pai de família tenham de ir para a fila de um posto de saúde às 4h para serem atendidos por volta do meio-dia. Isso vai acabar”, afirmou.
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