Novo Coronavírus

Após anunciar Coronavac em novembro, Dória recua e diz não ser possível garantir uma data

O gestor havia prometido começar a vacinação já em 15 de novembro, dia do primeiro turno das eleições municipais

Douglas Hacknen
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Douglas Hacknen
Publicado em 19/10/2020 às 16:43 | Atualizado em 19/10/2020 às 17:11
DIVULGAÇÃO/GOVERNO DE SÃO PAULO
O imunizante contra o coronavírus foi desenvolvido pelo Instituto Butantan com o apoio do Governo de São Paulo - FOTO: DIVULGAÇÃO/GOVERNO DE SÃO PAULO

O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), depois de anunciar que a população de seu Estado poderia ser vacinada contra o novo coronavírus (covid-19) ainda em 2020, recuou nesta segunda-feira (19) e adotou um tom de mais cautela. O gestor paulista ainda declarou não ser possível precisar uma data para que as doses da Coronavac estejam disponíveis para todos. Dória participou de entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

"As perspectivas são otimistas, mas não podemos dar data precisa de quando isso vai acontecer. Esperamos que até o final desse ano", declarou Dimas Covas.

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Na coletiva, Doria afirmou que a vacina que está sendo produzida pelo Instituto Butantan é a que está em estágio mais avançado de produção no mundo. "Os primeiros resultados do estudo clínico comprovam que, entre todas as vacinas, a Coronavac é a mais segura e a que apresenta melhores índices e mais promissores. É, de fato, a vacina mais avançada neste momento", falou.

O governador havia prometido que a vacina, caso fosse aprovada em todos os testes, poderia começar a ser aplicada em profissionais de saúde a partir do dia 15 de novembro, mesmo dia do primeiro turno das eleições municipais. A Coronavac é uma vacina contra o coronavírus produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

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