Em nota divulgada na manhã desta quarta-feira (9), a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), já em conjunto com os prefeitos que foram eleitos para assumir em 2021, cobraram do governo Jair Bolsonaro, sem partido, a aquisição de vacinas e um plano de imunizações contra a o novo coronavúrus (covid-19).
"Com milhões de infectados e de mortos pelo mundo, mais de 6 milhões de casos e de 177 mil mortes no Brasil, prefeitas e prefeitos eleitos e reeleitos reivindicam que o governo federal cumpra seu papel constitucional de harmonização da federação e providencie, com agilidade e presteza, no âmbito do Plano Nacional de Imunizações, a compra e distribuição de vacinas contra a covid-19", diz trecho da nota dos prefeitos.
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A Frente realizou uma reunião de forma virtual e chegou a conclusão de que "é descabido que a União não se coloque, com clareza e efetividade, à frente desse processo para proteger os cidadãos brasileiros", segundo outro trecho do posicionamento.
A nota ainda destaca que a retomada econômica depende da imunização da população e também da estabilidade e tempestividade das ações governamentais. "Por isso, prefeitas e prefeitos eleitos e reeleitos contam com atitudes assertivas da União a partir de agora", conclui a nota.
A nota da FNP foi lançada um dia depois que a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e as entidades estaduais de Municípios lançaram, também, uma nota pedindo ao governo federal que providencie a contratação de todas as vacinas reconhecidas como eficazes e seguras contra a Covid-19 e assuma a responsabilidade pela distribuição para todas as unidades da Federação de forma urgente e equânime, sob coordenação do Ministério da Saúde utilizando o Programa Nacional de Imunização (PNI).
Os prefeitos defendem que a ação de vacinação contra a Covid-19, no âmbito do SUS, deve estar focada na homogeneidade da cobertura vacinal, sob pena de risco ao sucesso da campanha nos patamares de cobertura necessários à retomada da vida cotidiana que tanto a sociedade brasileira aguarda. Eles acreditam que "a homogeneidade na cobertura" da vacina é fundamental e que "todo brasileiro deve ter sua dignidade e seu direito à vida respeitados e colocados em primeiro lugar pelas autoridades".
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