Covid-19

Segundo governador do Piauí, previsão do governo federal é começar vacinação contra a covid-19 até 21 de janeiro de 2021

Wellington Dias, que é presidente do Consórcio Nordeste, informou sobre a data em coletiva de imprensa após reunião do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello com governadores, prefeitos, secretários municipais e estaduais de saúde nesta quarta-feira (16) em Brasília

Luisa Farias
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Luisa Farias
Publicado em 16/12/2020 às 20:01 | Atualizado em 16/12/2020 às 20:04
Foto: Moreira Mariz / Agência Senado
"Pode ser antes, mas o cronograma é de não ser depois, é do Brasil poder começar até 21 de janeiro", disse o governador do Piauí, Wellington Dias (PT) - FOTO: Foto: Moreira Mariz / Agência Senado

O presidente do Consórcio Nordeste, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou nesta quarta-feira (16) que o governo federal pretende iniciar a distribuição da vacina contra a covid-19 a até o dia 21 de janeiro de 2021. O imunizante poderá ser adquirido através do Butantan (CoronaVac), Friocruz (Oxford/Astrazeneca), Pfizer e/ou outra instituição que tenha autorização para fabricar alguma das vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

"Na agenda, nós acertamos aqui um procedimento por parte do Ministério, do governo, que prevê assinaturas de contratos, negociações para até 21 de janeiro via Fiocruz, Butantan, Pzfizer ou outras que venham a fornecer vacina, as condições de se ter início de vacinação no Brasil. Pode ser antes, mas o cronograma é de não ser depois, é do Brasil poder começar até 21 de janeiro", disse Wellington Dias em coletiva de imprensa em Brasília após reunião no Ministério da Saúde. 

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Nessa reunião, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, esteve com membros do Fórum de Governadores, representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), doConselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), para tratar sobre o cronograma de vacinação. 

Wellington Dias reforçou que a prioridade é haver um plano único no Brasil e incluir todas as vacinas produzidas no Brasil - a CoronaVac e a da Pfizer - e também as importadas no Plano Nacional de Imunização para atender todos os municípios brasileiros.

"Se sabemos quanto temos de vacina a partir de uma data de janeiro, nós passamos com base nos critérios de cada fase a definir em cada estado. E o objetivo principal anunciado pelo próprio presidente é de ser um plano único no Brasil onde todas as vacinas produzidas no Brasil ou compradas de outro país vão para o Plano Nacional de Imunização com base no critério nacional para todos os estados e para cada município, garantiu. 

Plano

Na tarde desta quarta (16), o Ministério da Saúde lançou oficialmente o "Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação", mas não informou uma data para o início da operação, apenas que negocia cerca de 350 milhões de doses do imunizante para o ano de 2021. 

Em seu discurso, Pazuello questionou a "ansiedade" e "angústia", segundo ele, a respeito da vacinação e defendeu a credibilidade da Anvisa. "Senhores, vamos nos orgulhar da nossa capacidade. Ela não foi feita por mim, ela já está lá. Foram nossos antecessores que criaram o SUS e fizeram o plano nacional de imunização, então vamos levantar a cabeça. Acreditem: o povo brasileiro tem capacidade de ter sistema único de saúde do mundo. Para que essa ansiedade, essa angústia? Nós somos a referência na América Latina e estamos trabalhando", afirmou. 

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