'A gente lamenta, mas a vida continua', diz Bolsonaro após 200 mil mortes por covid-19 no Brasil
Nesta quinta-feira (7), o País chegou a 200.498 óbitos em decorrência do vírus
Nesta quinta-feira (7), dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 200 mil mortos pela covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lamentou os óbitos, mas disse que "a vida continua". Ele comentou o assunto em sua live semanal, nas redes sociais.
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“A gente lamenta, estamos batendo 200 mil mortes. Muitas dessas mortes com covid-19, outras de covid-19, não temos uma linha de corte no tocante a isso aí. Mas a vida continua. A gente lamenta profundamente, estou preocupado com minha mãe que tem 93 anos de idade. Se contrair o vírus, vai ter dificuldade pela sua idade, mas temos que enfrentar”, afirmou Bolsonaro.
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Na transmissão, que teve a participação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, Bolsonaro também falou sobre a vacinação contra a doença. Ele disse que não está fazendo “campanha contra ou a favor da vacina, mas de conscientização”.
“Alguns acham que vai fazer uma campanha massiva de vacinação, a campanha é de esclarecimento e você na ponta da linha decide se vai tomar a vacina ou não”, disse o presidente.
O ministro da Saúde disse que o Brasil está montando o maior plano de vacinação do mundo, que deve começar, no máximo, em 45 dias.
Pazuello disse que o plano de vacinação contra a covid-19 está previsto para que, em 12 meses, todo o público-alvo seja vacinado. “Está previsto para nós vacinarmos 50% da população-alvo até junho e os outros 50% até dezembro, com uma margem de mais quatro meses, que seria uma margem para buscar ainda algum grupo que não tenha sido ainda vacinado”, disse. “O objetivo maior nosso é o controle da pandemia. Na hora em que você controla a pandemia, as taxas de contaminação caem e a vida começa a voltar ao normal”.
Brasil tem início de 2021 sombrio com mais de 200 mil mortos pela covid-19
O número de mortos no Brasil pela covid-19 passou de 200 mil nesta quinta-feira (7) em meio a um repique da pandemia, frustrando as expectativas de que 2021 trouxesse uma trégua para um país cujo governo enfrenta duras críticas por sua gestão errática da pandemia.
O novo coronavírus matou 200.498 pessoas no país, segundo cifras do Ministério da Saúde - o segundo balanço mais mortal do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos, onde a covid-19 matou quase 363.000 pessoas.
O Brasil registrou, ainda, um número recorde de novos casos - 87.843 - e o segundo maior número de mortes diárias - 1.524 - desde que a pandemia começou.