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Após pedido de Lula, Haddad aceita ser candidato a presidente em 2022

Haddad disputou o pleito em 2018 e foi derrotado no segundo turno por Bolsonaro

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Cássio Oliveira

Publicado em 05/02/2021 às 13:34 | Atualizado em 05/02/2021 às 14:15
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Ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) afirmou, nessa quinta-feira (4), à TV 247, que aceitou ser candidato a presidente da República em 2022d. Em meio a incertezas sobre o futuro político, o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para que Haddad colocasse o "bloco na rua".

"Ele (Lula) me chamou para uma conversa no último sábado e disse que não temos mais tempo para esperar. Ele me pediu para colocar o bloco na rua e eu aceitei”, afirmou Haddad, que disputou com Jair Bolsonaro o segundo turno das eleições presidenciais de 2018 e saiu derrotado.

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Mesmo assim, Haddad ainda apontou que abrirá mão da candidatura, caso Lula consiga reverter sua condenação. Os petistas esperam que o julgamento do caso do tríplex seja invalidado por suspeição do ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro. O Supremo Tribunal Federal (STF) ainda vai julgar o tema. “Caso isso ocorra, ele terá o apoio de todos nós”, afirmou Haddad.

Inclusive, até o fim de 2020 Haddad seguia fazendo publicações sugerindo a candidatura de Lula à Presidência da República nas eleições de 2022. "Depois de tanta infâmia, tanta violência, tanta mentira, os caminhos para o Brasil podem se reabrir: #LulaPresidente2022", publicou o professor.

Outro que espera uma reviravolta no caso Lula para decidir se será candidato a presidente é o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Também à TV 247, ele disse que "no dia em que forem devolvidos os direitos do ex-presidente Lula", ele retira seu nome da sucessão presidencial em nome da unidade democrática.

STF

Lula vem lutando juridicamente para reverter sua condenação. Na última segunda-feira (1º), o sigilo das conversas entre procuradores da Lava Jato e Moro foram retirados pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski dentro do processo movido pela defesa do ex-presidente. 

O sigilo foi retirado depois que Lewandowski decidiu que a defesa de Lula poderia ter amplo acesso ao material apreendido na Operação Spoofing, que teve como alvo os hackers que conseguiram rastrear os celulares de autoridades de Brasília, entre elas o próprio Moro, que foi ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro.

Confira as conversas liberadas por Ricardo Lewandowski:

 

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