Manifestantes fazem carreata contra Bolsonaro no Recife
Concentração para o ato começou por volta das 9h, em frente ao Parque da Macaxeira, na Zona Norte do Recife. Carreata segue para a Zona Sul da capital
Militantes de partidos sindicais e integrantes de centrais sindicais e movimentos sociais realizaram, na manhã deste domingo (21), a segunda carreata deste ano pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os manifestantes começaram a se concentrar para o ato, que reuniu uma pequena quantidade de pessoas, por volta das 9h, em frente ao Parque da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, e seguiram até a Zona Sul da capital pernambucana.
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O vereador Ivan Moraes Filho (PSOL), presente no ato, diz que todas as pessoas que se opõem ao governo Bolsonaro precisam contribuir para a saída do presidente do poder, seja da maneira que for. "Nós estamos em uma fase da nossa história em que não dá mais para escolher protesto. Qualquer movimentação que houver contra Bolsonaro, do jeito que for, precisa ser feita e precisa ter muita gente. Quem é de bater panela tem que bater panela, quem é de dar grito na varanda tem que dar grito na varanda, quem é de redes sociais tem que fortalecer as redes sociais. E todo mundo precisa, de alguma forma, vir para a rua do jeito que der, tendo um pouquinho de segurança, usando máscara, não chegando muito perto, não tocando nas outras pessoas, mas gritando bem alto que a gente tem que tirar Bolsonaro do poder", defendeu o parlamentar, em entrevista para as redes sociais da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE).
Moraes disse acreditar, ainda, que enquanto Bolsonaro estiver no comando do Executivo, o País não conseguirá ter avanços significativos no combate à pandemia de covid-19. "Bolsonaro não faz bem à saúde. Enquanto ele e a sua corja estiverem comandando as ações no Poder Executivo do País, vai ser muito difícil a gente enfrentar o coronavírus, vai ser muito difícil a gente retomar o caminho da democracia e dos direitos humanos no nosso País. Fora, Bolsonaro", cravou o vereador.
"Essa é uma mobilização feita por trabalhadores, por testagem em massa e para garantir o auxílio emergencial para aqueles que já estão sofrendo com o desemprego e com a pandemia. Temos quase 250 mil pessoas mortas por causa do negacionismo do governo Bolsonaro", afirmou outro manifestante, durante a concentração.
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Os organizadores do ato afirmaram que optaram por realizar uma carreata para reduzir o risco de transmissão do coronavírus entre os manifestantes. Eles informam, ainda, que todos os que participarem do evento terão que usar máscara e respeitar o distanciamento social.
Esse protesto faz parte de uma agenda nacional contra o governo Bolsonaro. No último sábado (20), por exemplo, houve outras carreatas em várias cidades, convocadas pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com apoio da CUT e diversas entidades sindicais. Houve registros de manifestações em São Paulo, Maceió, Teresina, Garanhuns, Brasília, Belo Horizonte, Manaus, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba, entre outras.
