Corpo do ex-governador Joaquim Francisco é cremado em Paulista, no Grande Recife
Pela manhã, o político foi velado no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco
O corpo do ex-governador Joaquim Francisco, que faleceu na última terça-feira (3), vítima de um câncer de pâncreas, foi cremado na tarde desta quarta (4), no Cemitério e Crematório Morada da Paz, em Paulista. Pela manhã, o político foi velado no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco.
A cerimônia de cremação foi reservada para familiares e amigos próximos de Joaquim Francisco, que preferiram não falar com a imprensa neste momento da despedida. Pela manhã, porém, muitas foram as homenagens feitas ao pernambucano por quem conviveu com ele.
"Perdi não só um avô, mas um mentor, um professor, uma pessoa que me ensinou muito, sobre ser um homem de caráter, um homem digno, sobre construir uma família bonita e feliz. É uma dor muito grande, não tem como expressar", afirmou Carlos Eduardo Guimarães, neto de Joaquim Francisco.
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Joaquim Francisco de Freitas Cavalcanti faleceu aos 73, no Hospital Português, onde estava internado desde 14 de junho. O governador Paulo Câmara (PSB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), decretaram luto oficial de sete dias em Pernambuco e no Recife, respectivamente, em homenagem ao político.
Ele foi governador de Pernambuco de 1991 até 1994, e prefeito do Recife por duas vezes, entre 1983 e 1986 e no período de 1989 a 1990. Além disso, Francisco foi deputado federal e ministro de Estado. Ele deixa esposa e três filhos.
Em sua trajetória política, Joaquim Francisco transitou tanto por partidos de direita, como o PFL (hoje DEM), quanto de esquerda, como o PSB. No ano passado, após passar 5 anos no PSDB, entregou a sua carta de desfiliação ao partido e estava sem sigla. Antes de deixar a agremiação, chegou a ser cotado para a disputa da Prefeitura do Recife, mas as tratativas não avançaram.
O seu último mandato foi de deputado federal, em 2002. Em 2010 foi suplente de senador de Humberto Costa (PT), quando este foi eleito para o primeiro mandato no Senado.