Bolsonaro afirma que ao citar alternativas para o seu futuro 'morte,prisão ou vitória' , teria feito um desabafo
O presidente da República também voltou a criticar os ministros do STF
Ao dizer que só teria três alternativas para o seu futuro: "estar preso, ser morto ou a vitória", o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), esclareceu durante entrevista à Rádio Fonte de Comunicação de Goiás, nesta segunda-feira (30), que o desabafo se deu por existir "uma pressão muito grande" sobre o que tem enxergado como uma violação à liberdade de expressão.
"Pode ter certeza, a primeira alternativa, preso, não existe. Nenhum homem aqui na Terra vai me amedrontar. Tenho a consciência de que estou fazendo a coisa certa", disse Bolsonaro, no último sábado (28), onde participou do 1º Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos, em Goiânia (GO). "Tem algo mais importante do que nossa vida, é a nossa liberdade", acrescentou".
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A Rádio Rede Fonte de Comunicação, Bolsonaro voltou a criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por tê-lo incluído no inquérito das fake news. As informações são do portal UOL e do Estadão Conteúdo.
"E o [Alexandre de] Moraes me botou no inquérito do fake news, sem participação do Ministério Público. O que eles querem: Aguardar o momento para me aplicar uma sanção restritiva, quem sabe quando deixar o governo lá na frente. Esse não é trabalho que se faça. Você não pode ameaçar os outros, não pode um ministro ser o dono do inquérito, onde investiga, julga e condena", afirmou.
As manifestações marcadas para a próxima terça-feira (7), no dia em que é celebrada a Independência do Brasil, é classificada pelo presidente como um gesto "espontâneo" de seus apoiadores. Ainda segundo Bolsonaro, os participantes se tratam de pessoas "pacíficas, ordeiras, trabalhadoras que querem o melhor para o País".
Os atos têm como principais motivações os alvos do inquérito que apura ofensas e fake news contra os ministros do STF. Entre os objetos das investigações estão o ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, o deputado federal Otoni de Pauta (PSC-RJ) e blogueiro Allan dos Santos. "Não podemos admitir um deputado federal, um jornalista e um presidente de partido presos", disse o chefe do Executivo.