RACHADINHAS

'Perseguição chega ao fim', diz Flávio Bolsonaro sobre decisão do STJ

Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça anulou todas as decisões de primeira instância tomadas pela Justiça nas investigações do caso das rachadinhas

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Estadão Conteúdo

Publicado em 09/11/2021 às 22:22 | Atualizado em 09/11/2021 às 22:47
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O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) comemorou a decisão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que anulou nesta terça-feira (9) todas as decisões de primeira instância tomadas pela Justiça nas investigações do caso das rachadinhas.
Flávio afirmou que a alegada perseguição de membros do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) contra ele, para "tentar atingir o presidente Bolsonaro", chegou ao fim com o resultado do julgamento.
"Após quase três anos de investigação ilegal e que, mesmo ante as inúmeras arbitrariedades, vazamentos e covardias, nada foi encontrado contra mim, justiça finalmente foi feita. A perseguição promovida por alguns poucos membros do honrado Ministério Público do Rio de Janeiro, para tentar atingir o Presidente Bolsonaro, chega ao fim", declarou o senador em publicação no Twitter.
Flávio também trouxe um trecho da Bíblia constantemente usado pelo pai e presidente da República. "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará", citou ao finalizar a postagem com o versículo 32 do capítulo 8 do Evangelho de João.
A Quinta Turma do STJ atendeu nesta terça a um pedido apresentado pela defesa do senador para anular a investigação das rachadinhas. Os ministros analisaram um agravo contra a decisão do colegiado que negou, em março, pedidos para invalidar todas as medidas tomadas pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27.ª Vara Criminal do Rio, que conduziu o inquérito na primeira instância.
No julgamento de hoje, o colegiado definiu que não é possível aproveitar provas colhidas mediante autorização do juiz de primeira instância. Na prática, a decisão desidrata quase toda a denúncia oferecida pelo MP-RJ contra o senador. Com isso, a investigação volta à estaca zero.
O MP-RJ afirmou na noite desta quarta que vai aguardar a publicação do acórdão referente à decisão da Corte para "analisar as providências cabíveis".
 

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