Durante festa de fim de ano

Presidente da Caixa coloca funcionários para fazer flexões durante evento em São Paulo

Em outro momento, o chefe da Caixa ainda pede que servidores executem ''estrelinha''; sindicato alega assédio moral

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Cássio Oliveira

Publicado em 16/12/2021 às 20:12 | Atualizado em 16/12/2021 às 20:30
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Presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães colocou funcionários do banco para fazer flexões durante um evento de fim de ano da instituição, na terça-feira (14), em um hotel em Atibaia, no interior de São Paulo.

As imagens viralizaram na web, e foram inicialmente publicadas pelo Metrópoles, provocaram reação de entidades de classe, como o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que classificou a prática como assédio moral.

Veja o vídeo

O evento Nação Caixa aconteceu no Hotel Bourboun e reuniu cerca de 350 dos principais executivos do banco e 50 lotéricos e correspondentes. Nas imagens, Pedro Guimarães chama os funcionários para que se posicionem para a flexão e começa a contar os movimentos.

Em outro momento, o chefe da Caixa ainda pediu para servidores dessem ''estrelinha'', imitando o movimento feito por uma atleta da ginástica artística, que estava no local. Dois funcionários tentaram, mas desistiram e um terceiro fez o movimento.

Sindicato

O Sindicato dos Bancários de São Paulo afirmou que vai à Justiça contra a ação do presidente da Caixa. “O Sindicato, com outras entidades representativas, tem trabalhado em uma denúncia junto ao Ministério Público do Trabalho na qual serão elencados todos os relatos de assédio moral que estão sendo praticados institucionalmente na Caixa”, informou a entidade.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Funcionários do Município do Rio de Janeiro classificou a situação como “verdadeiro cúmulo do absurdo”. A organização também alegou que a Caixa vem adotando medidas de “cunho político eleitoral”. Segundo a associação, bancários do Rio de Janeiro estão proibidos de ir ao trabalho com roupas vermelhas. Para o sindicato, decisões são motivadas porque o presidente da instituição “está de olho nas eleições de 2022”.

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