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Esboço de plano de governo de Lula tem controle de armas e valorização de policiais; confira

Veja o que as diretrizes do programa de governo de Lula apontam para a segurança pública

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Cadastrado por

Cássio Oliveira

Publicado em 07/06/2022 às 12:00 | Atualizado em 07/06/2022 às 12:01
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A prévia do programa de governo do ex-presidente e pré-candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inclui no trecho sobre segurança pública propostas como o "controle de armas e valorização de policiais".

O esboço de programa de governo foi enviado pelo PT a aliados e será necessária a sua aprovação por seis partidos: PSB, PCdoB, PV, PSOL, Rede e Solidariedade.

"A legítima e crescente demanda dos brasileiros e das brasileiras por maior segurança pública será respondida com um conjunto consistente de políticas integradas para a redução da violência e da criminalidade, enfrentamento eficaz ao tráfico de drogas e armas, ao crime organizado e às milícias", diz trecho do documento.

De acordo com o esboço, haverá prevenção da violência e atenção às vítimas com a integração das políticas de segurança pública, com especial atenção ao direito das mulheres e da juventude negra.

"A integração com governos estaduais e municipais, o foco na priorização da vida, no controle de armas, em inteligência policial, em tecnologia de ponta e na valorização profissional dos policiais nortearão nossas ações", diz o documento.

O pré-candidato falou no último dia 1º de junho em proibir a venda de armas, mas não deu detalhes. Durante ato em Porto Alegre (RS), Lula falava sobre a relação com outros países e dizia que quer tratar todos em igualdade de condições, com respeito. 

“Um país que quer comprar livro e distribuir de graça e quer proibir a venda de armas e quer evitar o genocídio”, declarou o petista.

Lula pediu desculpas aos policiais

Lula se envolveu em polêmica recente envolvendo profissionais da segurança pública. Ele teve, inclusive, de pedir desculpas à categoria. O pré-candidato do PT à presidência havia afirmado que o presidente Jair Bolsonaro (PL) "não gosta de gente, ele gosta de policial".

Em seguida ele tentou se explicar. "Quando eu estava fazendo o discurso, eu queria dizer que o Bolsonaro só gosta de milícia, ele não gosta de gente. E eu falei que ele 'só gosta de polícia, não gosta de gente'. Eu quero aproveitar e pedir desculpas aos policiais desse país, porque muitas vezes cometem erros, mas muitas vezes salvam muita gente do povo trabalhador. Nós temos que tratá-los como trabalhadores", afirmou.

PT defende nova política de drogas

O PT ainda afirma no esboço que o país precisa de uma nova política sobre drogas que "combata o poderoso núcleo financeiro das organizações criminosas, os poderes locais armados, o tráfico e as milícias e que dê a devida atenção de saúde pública ao tema, com medidas educativas, de prevenção e apoio às famílias".

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