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PESQUISA PARA PRESIDENTE 2022: LULA ou BOLSONARO? Saiba quem tem a preferência entre os que recebem Auxílio Brasil

O governo federal tem buscado imprimir a imagem do Auxílio Brasil ao presidente Jair Bolsonaro

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Mirella Araújo

Publicado em 04/08/2022 às 15:20 | Atualizado em 04/08/2022 às 17:12
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Com informações do Estadão Conteúdo
Na pesquisa PoderData, divulgada nesta quinta-feira (4), há um recorte sobre qual candidato à presidência  da República conta uma preferência maior entre os eleitores beneficiados pelo Auxílio Brasil. Dentro desse contexto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está com 58% das intenções de votos entre os beneficiados pelo programa social.
Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 25% da preferência, configurando uma diferença de 33 pontos percentuais atrás do líder petista.
O levantamento foi feito entre o dia 31 de julho e 2 de agosto. O benefício é uma das principais apostas de Bolsonaro para a reeleição, mas apenas um em cada quatro eleitores assistidos pelo programa declara voto no chefe do Executivo.
O que chama atenção neste nova pesquisa do PoderData, é que em vez de crescer entre os que recebem o Auxílio Brasil, o chefe do Executivo caiu nos últimos meses.
Na primeira semana de julho, ele tinha 37% das intenções de voto nesse segmento; na segunda quinzena daquele mês, 32%; e agora, 25%. Lula, por outro lado, cresceu: pontuou 43%, 52% e 58% nos mesmos períodos, respectivamente.
De acordo com o Estadão, Bolsonaro buscar imprimir sua marca no Auxílio Brasil, que passou de R$ 400 para R$ 600, graças a aprovação da Proposta de Emenda  Proposta de Emenda à Constituição (PEC) conhecida como "Kamikaze", que turbinou benefícios sociais às vésperas da eleição.
Mesmo que o novo valor seja pago somente até dezembro de 2022, o presidente sancionou o texto que permite que os beneficiários contraiam empréstimo consignado com a renda do programa.
Em reação ao empenho do governo federal em fixar o Auxílio Brasil como a marca de Bolsonaro, distanciando a iniciativa do antigo Bolsa Família, o ex-presidente Lula tem "estimulado" publicamente, inclusive durante atos realizados pelo Brasil, os eleitores a usufruírem do benefício.
No entanto, manda um recado: "Pegue e coma, ou o (Paulo) Guedes toma, e depois uma banana", disse ao UOL no dia 27 de julho.
Na mesma ocasião, Lula criticou que a mudança promovida pela PEC valha só até dezembro e afirmou que pretende manter o valor máximo do benefício em R$ 600 caso vença a eleição. Segundo o petista, foi "uma besteira" mudar o nome do antigo Bolsa Família, marca da era PT.
Tanto ele quanto Bolsonaro veem no Auxílio Brasil uma oportunidade para aumentar a estima entre os eleitores, embora especialistas em contas públicas temam aumento do rombo fiscal em decorrência da medida.

OUTROS CANDIDATOS

Na sequência da pesquisa PoderData sobre a preferência entre os beneficiários do Auxílio Brasil , Ciro Gomes (PDT) está com 6%; André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB), com 2% cada um; e Luciano Bivar (União Brasil e Vera Lúcia (PSTU), aparecem com 1% cada um. Os demais candidatos não tiveram menções suficientes para pontuarem.
O registro da pesquisa PoderData - empresa do grupo Poder360 Jornalismo - foi feito no dia 29 de junho junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A companhia afirma que usou recursos próprios para realizar o levantamento.
A coleta de dados foi feita por ligações para celulares e telefones fixos, quando foram ouvidos 3.500 eleitores de 322 cidades das 27 unidades da Federação.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais para o conjunto de dados gerais, e 3,4 pontos percentuais para o segmento que trata do benefício social. O intervalo de segurança é de 95%. O registro no TSE é BR-08398/2022.

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