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Posse de Alexandre de Moraes no TSE, nesta terça, deve reunir Lula e Bolsonaro

Lula confirmou sua presença ao TSE nesta segunda-feira (15). Bolsonaro recebeu o convite para o evento das mãos de Alexandre de Moraes na semana passada.

Amanda Azevedo
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Publicado em 15/08/2022 às 19:17 | Atualizado em 15/08/2022 às 19:50
RICARDO STUCKERT E ISAC NÓBREGA/PR
Posse de Moraes no TSE pode marcar o primeiro encontro entre Lula e Bolsonaro nas eleições 2022 - FOTO: RICARDO STUCKERT E ISAC NÓBREGA/PR
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O ministro Alexandre de Moraes toma posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em sessão solene que será realizada na noite desta terça-feira (16).

A cerimônia, que também empossará o ministro Ricardo Lewandowski como vice-presidente da Corte, pode marcar o primeiro encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2022.

O petista confirmou sua presença ao TSE nesta segunda-feira (15). Bolsonaro recebeu o convite para o evento das mãos de Alexandre de Moraes na semana passada.

Lula foi convidado para o evento na condição de ex-chefe de Estado. A ex-presidente Dilma Rousseff também confirmou presença no evento.

Alvo de ataques de Bolsonaro e de sua base aliada, Alexandre de Moraes vai suceder o ministro Edson Fachin na presidência do TSE. Ele e Lewandowski foram eleitos para os cargos no dia 14 de junho e vão conduzir as eleições 2022.

Há meses Alexandre de Moraes dá sinais de como será sua atuação à frente da Corte eleitoral. Em maio, destacou por exemplo que a Justiça Eleitoral vai garantir que cada voto das eleições 2022 não vai sofrer coação de milícias digitais.

Na última sessão de julgamento de Fachin à frente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes destacou que o colega de Corte deixou a lição de que 'democratas não devem se calar perante ofensas'.

"Os democratas não devem se calar perante discriminações e discursos de ódio. Os democratas não devem transigir em seus princípios. Os democratas não devem e não podem aceitar ataques covardes, sejam pessoais ou institucionais, que pretendam corroer as bases da nossa República", afirmou.

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