PROPAGANDA ELEITORAL: Veja o que Jair Bolsonaro disse no primeiro dia de guia no rádio e na TV
O presidente apostou em marcas que o acompanham desde a campanha de 2018, em ações do seu governo e culpou fatores externos pelos problemas que atingiram o País nos últimos anos
No primeiro dia de propaganda eleitoral gratuita de rádio e TV para os candidatos à Presidência da República, neste sábado (27), o presidente Jair Bolsonaro (PL) se dirigiu diretamente ao eleitorado, apostando em marcas que o acompanham desde a campanha de 2018, em ações do seu governo e culpando fatores externos pelos problemas que atingiram o País nos últimos três anos e meio.
O programa do chefe do Executivo começa com imagens de paisagens nacionais e um narrador afirmando que o País é lindo e que "o melhor do Brasil é o brasileiro", que apesar das dificuldades, nunca perde a fé.
O texto segue afirmando que a população escolheu em 2018 um "líder", um homem "simples, verdadeiro, honesto". Em meio às críticas que vem recendo sobre a sua condução ao enfrentamento da pandemia e por ter zombado de pessoas com covid-19, a propaganda eleitoral também descreve Bolsonaro como alguém sensível, que "fala o que sente".
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Logo em seguida surge o corte de um evento do qual o presidente participou, e com os olhos marejados, disse: "É o País que nos orgulha, onde todos têm oportunidade. Não ousem tocar na liberdade do meu povo".
Após esta primeira parte do programa, Bolsonaro surge e rememora uma das marcas mais significativas da sua campanha em 2018, o versículo bíblico que diz "E conhecereis a verdade, e ela vos libertará", em uma clara sinalização ao eleitorado cristão.
"Continuaremos seguindo o nosso João 8:32. Assumimos o Brasil em janeiro de 2019 com sérios problemas éticos, morais e econômicos. Com o tempo, fomos arrumando o nosso País. Criamos a Lei da Liberdade Econômica. O povo começou a trabalhar com mais vontade", disse o presidente.
Ao longo da sua fala, contudo, ele passa a tentar justificar os problemas que passaram a ocorrer durante o seu governo culpando fatores como a pandemia e a guerra na Ucrânia. "2020, lamentavelmente também uma pandemia que abalou a todos no mundo todo. Além das vidas perdidas, um sério baque na economia. O governo federal deu meios para que Estados e Municípios se preparassem para enfrentar a covid", afirmou.
"Enfrentamos uma grande seca pela frente. Tivemos uma guerra que todos sabem das consequências para o mundo todo", completou.
Segundo Bolsonaro, em 2022 seu governo conseguiu começar a reorganizar o País e isso se refletiu no preço dos combustíveis, por exemplo. Ele também garante, no vídeo, que o Auxílio Brasil de R$ 600 não será pago apenas até dezembro, diferentemente do que alegam seus adversários.
"Os preços dos combustíveis foram lá pra baixo, e os empregos voltam a crescer de forma cada vez mais robusta. Quanto mais liberdade tivermos, mais empregos serão criados. E atendemos também 20 milhões de famílias com o Auxílio Brasil, atualmente de R$ 600, e esse valor será mantido", cravou Bolsonaro.