ELEIÇÕES 2022

Sergio Moro classifica diligência como "abusiva" e reclama de sensacionalismo

Ex-juiz apontado como comandante da Operação Lava Jato, Sergio Moro (UB) classificou como "abusiva" a diligência cumprida na manhã deste sábado (3) na sua residência

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Augusto Tenório

Publicado em 03/09/2022 às 16:14
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Ex-juiz apontado como comandante da Operação Lava Jato, Sergio Moro (UB) classificou como "abusiva" a diligência cumprida na manhã deste sábado (3) na sua residência. O ex-ministro do Governo Bolsonaro ainda reclamou de sensacionalismo na divulgação das matérias jornalísticas sobre o ocorrido.

"Hoje, o PT mostrou a 'democracia' que pretende instaurar no país, promovendo uma diligência abusiva em minha residência e sensacionalismo na divulgação da matéria. O crime? Imprimir santinhos com letras dos nomes dos suplentes supostamente menores do que o devido", escreveu no Twitter.

Sergio Moro é candidato ao Senado pelo União Brasil no Paraná. Ao contrário do que disse o ex-juiz, a diligência acontece por decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), após ação promovida pela Federação Brasil da Esperança, união entre PT, PCdoB e Partido Verde.

"Nada comparável aos bilhões de reais roubados durante os Governos do PT e do Lula. Não me intimidarão, mas repudio a tentativa grotesca de me difamar e de intimidar minha família", completou Sergio Moro na rede social.

Entenda a ação na casa de Sergio Moro

Os partidos alegam que materiais impressos da campanha de Sergio Moro ao Senado violam a legislação eleitoral. À Justiça, também argumenta-se propaganda irregular no Instagram, com "desconformidade entre o tamanho da fonte do nome do candidato a senador relativamente a dos suplentes".

Sendo assim, foi determinada pela Justiça a exclusão de todos os vídeos do canal de Sérgio Moro no YouTube e outros links nas páginas sociais de sua campanha. A busca e apreensão ocorreu na casa do ex-ministro de Bolsonaro porque lá funciona o comitê central da sua campanha.

A juíza eleitoral Melissa de Azevedo Olivas, respondendo aos argumentos da afirmou que algumas publicações “sequer mencionam o nome dos suplentes, em absoluta inobservância à legislação eleitoral.”

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