Após latrocínio e tentativa de homicídio, PM planeja ação ostensiva na Estrada do Arraial
Casos foram registrados entre a sexta (2) e o domingo (4). No local, o clima é de medo
A Polícia Militar informou, nesta segunda-feira (5), que o comando do 11º BPM está planejando "redimensionar o planejamento ostensivo" da Estrada do Arraial, que corta vários bairros da Zona Norte do Recife, para " inibir a ação de criminosos" na via. Entre a sexta-feira (2) e o domingo (4), um contador de 60 anos foi vítima de latrocínio e um oficial de Justiça sofreu uma tentativa de homicídio no local.
Apesar dos casos de violência, a PM informa, por nota, que "o batalhão trabalha com equipes em guarnições táticas e motopatrulheiros, com rondas diuturnas na região, e conta ainda com o reforço do Grupo de Apoio Tático Itinerante". A corporação afirma, ainda, que operações especiais também a ajudam a combater ações criminosas na região.
No local em que os crimes aconteceram, o clima é de medo e a população evita até mesmo falar sobre os casos de violência que ocorrem por lá. Na sexta-feira, por exemplo, o contador Sérgio Antônio Brito Silva foi assassinado na frente da Paróquia do Bom Jesus do Arraial depois de reagir a um assalto.
Testemunhas informaram que o homem foi abordada por dois jovens que pareciam ser menores de idade, vestidos com camisetas do uniforme da rede estadual de ensino. Como a vítima resistiu em entregar seus pertences, um dos infratores fez um disparo, que acabou atingindo o homem no lado esquerdo do peito.
No domingo, um homem em uma moto disparou várias vezes contra o carro de um oficial de Justiça quando este parou o carro em um semáforo no cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Sebastião Alves. Ele está internado no Hospital da Restauração, na área central do Recife.
"O comando do Batalhão está ciente das denúncias recentes e vai redimensionar o planejamento ostensivo de maneira a inibir a ação de criminosos", diz o comunicado da Polícia Militar.
A corporação ainda orienta a população a, sempre que notar alguma movimentação estranha em suas comunidades, "acionar as forças de segurança, no telefone 190, ou prestar uma queixa, posteriormente, na Delegacia de Polícia Civil".