ELEIÇÕES 2022

CARLA ZAMBELLI vai ser presa? Grupo de advogados pedirá prisão da deputada. Entenda

Deputada federal apoiadora de Bolsonaro poderá ter que responder por crime eleitoral, já que a lei proíbe o transporte de armas 24 horas antes da eleição e 24 horas depois.

Edilson Vieira
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Edilson Vieira
Publicado em 29/10/2022 às 20:46
Reprodução de vídeo
Carla Zambelli sacou e apontou arma para homem em São Paulo - FOTO: Reprodução de vídeo
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Com informações da Agência Estado
 
O grupo Prerrogativas, que reúne juristas ligados ao PT, vai pedir a prisão da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), aliada de Jair Bolsonaro, por portar arma a menos de 24 horas das eleições. Neste sábado (29), a parlamentar apontou uma pistola a um homem que ela diz ser apoiador de Luiz Inácio Lula da Silva em um bar nos Jardins, região Central de São Paulo.
 
Veja confusão de CARLA ZAMBELLI com homem antes de sacar arma em SP
Uma resolução da Justiça Eleitoral proíbe "o transporte de armas e munições, em todo o território nacional, por parte de colecionadores, atiradores e caçadores no dia das Eleições, nas 24 horas que o antecedem e nas 24 horas que o sucedem".
 
Segundo Wilton Martins, o dono do bar Flor de Lima, onde Zambelli entrou armada perseguindo o homem que supostamente a xingou, ela só guardou a arma após um homem que a acompanhava pedir. Alguns dos clientes também fizeram o apelo. A parlamentar atendeu aos apelos após obrigar o apoiador de Lula a se deitar e dizer a ele que precisava ter respeito.

ZAMBELLI PODE TER QUE RESPONDER POR CRIME ELEITORAL

O local onde o incidente ocorreu fica a cerca de 1,5 km do MASP, onde horas antes houve a concentração para a caminhada de Lula. Zambelli vestia uma camisa em que se podia ler "mulheres com Bolsonaro e Tarcísio".
Carla Zambelli saca arma e aponta para homem negro em SP
 
"Ela envergonha o mandato parlamentar que a população de São Paulo lhe conferiu. Tem que responder por crime eleitoral, já que proíbe o transporte de armas 24 horas antes da eleição e 24 horas depois. Também deverá responder por quebra de decoro parlamentar na Comissão de Ética da Câmara", diz o coordenador do Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho.

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