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PSDB anuncia Eduardo Leite como novo presidente nacional do partido

O pernambucano Bruno Araújo deixará o cargo de presidente do partido

Cássio Oliveira
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Cássio Oliveira
Publicado em 30/11/2022 às 14:28 | Atualizado em 30/11/2022 às 16:26
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Governador reeleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) - FOTO: Guga Matos / JC Imagem
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Com informações do Estadão Conteúdo

O PSDB, partido da governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra, anunciou nesta quarta-feira (30) que o governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), será o novo presidente da Executiva Nacional do partido.

De acordo com nota divulgada pela sigla, com a posse do novo Congresso, Leite iniciará o trabalho como novo presidente.

"No dia 2 de fevereiro do próximo ano, quinta-feira, com a posse do novo Congresso, iniciaremos os trabalhos da nova Executiva Nacional do PSDB. A presidência do partido será transmitida ao governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite", afirma a nota, assinada pelo atual presidente do partido, o pernambucano Bruno Araújo.

De acordo com o partido, na próxima semana, iniciará o "compartilhamento de decisões" para o planejamento da futura gestão. "Nesse período construiremos uma representação coletiva para a próxima Executiva."

O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), informou ao presidente do partido, Bruno Araújo que aceitou o pedido para comandar a legenda a partir de fevereiro de 2023.

"Atendendo ao chamado feito por lideranças do meu partido, manifestei minha disposição de liderar o PSDB a partir de fev/23, em condição e formato que não prejudiquem a atuação que os gaúchos esperam de mim como seu governador - o que é absoluta prioridade", anunciou Leite, em publicação no Twitter, após o PSDB lançar uma nota, assinada por Araújo, sobre a transmissão da presidência.

Na nota obtida pela reportagem, Leite afirma que viajará para Brasília na próxima semana para tratar dos detalhes da montagem da nova executiva partidária. Segundo o governador eleito, o comando da sigla se dará apenas em fevereiro do ano que vem para ter tempo de organizar os primeiros passos da gestão como governador do Rio Grande do Sul.

"Estou entusiasmado com a tarefa e consciente da responsabilidade", afirmou Leite, em nota. "Tão ou mais importante do que fortalecer ou reorganizar o PSDB é trabalhar para que tenhamos no chamado centro democrático um grupo político com agenda, visão de país e força política para fazer valer o seu programa, apresentando-se como alternativa viável à polarização política que marca o atual cenário político brasileiro."

No Twitter, o tucano citou a alta polarização da política no País e um "centro democrático que respeita a divergência e não se deixa levar pela superficialidade do enfrentamento radicalizado de opiniões" como alternativa. "Considero importante para o Brasil que se recupere a força de um centro político com agenda capaz de conciliar a urgência de políticas sociais de impacto, que promovam a igualdade de oportunidades, com a essencial responsabilidade fiscal e a modernização da máquina pública."

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