Com informações do Estadão Conteúdo.
A cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), realizada nesta segunda-feira (12), em Brasília, foi marcada por discursos sobre a defesa do Estado e das instituições democráticas.
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Em um discurso emocionado, Lula afirmou que “não foram poucas as tentativas de sufocar a voz do povo” e que “os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas eletrônicas, cuja confiabilidade é reconhecida em todo o mundo”.
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Logo depois, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, também fez uso da palavra, e não poupou críticas aos constantes ataques à democracia feitos ao longo desse processo eleitoral.
"A diplomação tem duplo significado. Além do reconhecimento de vitória da chapa atesta a vitória plena e incontestável da democracia e do estado de direito contra ataques antidemocráticos", afirmou o ministro.
Moraes ressaltou que a desinformação e discurso de ódio foram proferidos por "diversos grupos organizados", relembrando também o papel das redes sociais no pleito.
"A utilização em massa das redes sociais foi desvirtuada por extremistas. Extremistas, criminosos, milícias digitais passaram a atacar a mídia tradicional. Queriam substituir debate de ideias por suas mentiras autoritárias e discriminatórias", disse.
Ele revelou que esses grupos já foram identificados e garantiu que eles "serão integralmente responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições".
O ministro também fez um apelo pela pacificação do País e disse que Lula governará para mais de 215 milhões de brasileiros a partir de 1º de janeiro de 2023. "Senhor presidente eleito, atividade política deve ser realizada sem ódio, sem discriminação e sem violência. A consequência do ódio e da violência é vazio e mágoa", afirmou
"Encerra assim mais um ciclo democrático com respeito à soberania popular e à Constituição e com o seu término as paixões eleitorais devem ser substituídas pelo respeitoso embate" de ideias, ressaltou Alexandre de Moraes.
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