Ataque em escola

ATAQUES EM SP: TACÍSIO DE FREITAS estuda reutilizar plano de Doria após ataque em escola

A proposta está sendo avaliada pelo governo de Tarcísio após o ataque promovido por um estudante na última segunda-feira (27), que matou uma professora e deixou outras quatro pessoas ferida

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Eduarda Melo

Publicado em 28/03/2023 às 8:21 | Atualizado em 28/03/2023 às 8:39
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O governo Tacísio de Freitas (Republicanos) está estudando a contratação de policiais militares da reserva para realizar a segurança das escolas estaduais de São Paulo.

A proposta está sendo avaliada pelo governo de Tarcísio após o ataque promovido por um estudante na última segunda-feira (27), que matou uma professora e deixou outras quatro pessoas feridas.

TARCÍSIO RECICLA PLANO DE DORIA PARA SEGURANÇA

A ideia estudada por Tarcísio, porém, já foi lançada anteriormente pelo ex-governador João Doria, após o Massacre de Suzano, em 2019.

O episódio acabou com oito vítimas fatais, sendo sete na Escola Estadual Raul Brasil, na Grande São Paulo. A ideia de Doria, contudo, não chegou a ser implementada.

Após o ataque de ontem, Tarcísio, que está na Inglaterra, decretou luto oficial de três dias no estado e declarou que pretende “criar um programa para ter policiais nas escolas permanentemente”.

O governador disse que pretende "estudar a viabilidade disso, a partir da contratação de prestadores de tarefa por tempo certo, policiais da reserva que poderiam ser contratados para isso".

COMO FUNCIONA PROGRAMA DE POLICIAS DE FOLGA EM RONDA ESCOLAR

Após o Massacre de Suzano, o governo Doria lançou o "Escola Mais Segura", programa que pretendia investir, inicialmente, R$ 51 milhões, além da participação de 622 policiais, para garantir a segurança dos alunos e professores da rede estadual.

Entre os profissionais que participariam do programa estavam policiais contratados para trabalhar na folga e aposentados.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) do governo de Tarcísio de Freitas disse, através de nota, que 566 policiais militares e 207 viaturas atuam no policiamento no entorno das escolas estaduais.

“A Seduc-SP entende que a violência escolar não se resolve apenas com mais policiamento, mas, sim, envolvendo diversos atores do governo e da sociedade”, diz a pasta.

ENTENDA ATAQUE EM ESCOLA ESTADUAL DE SÃO PAULO

Na última segunda-feira (27), um estudante de 13 anos atacou professores e alunos por volta das 07h20 na Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro de Vila Sônia.

Elisabeth Tenreiro, 71 anos, morreu esfaqueada pelo aluno. Outras três professoras e dois alunos foram vítimas do ataque, segundo Guilherme Derrite, secretário de Segurança de São Paulo.

"Não tenho palavras para expressar a minha tristeza com a notícia do ataque a alunos e professores da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia", escreveu o governador Tarcísio de Freitas.

PROFESSORES e ALUNOS são ESFAQUEADOS em escola de SÃO PAULO

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