Lula na China

LULA visita Huawei na CHINA e é recebido com música GAROTA DE IPANEMA; assista

O presidente está em viagem internacional na China e visitou a empresa de tecnologia Huawei.

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Jones Johnson

Publicado em 13/04/2023 às 15:18
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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a chegada a Xangai, no Aeroporto Internacional de Xangai Hongqiao, na China
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a chegada a Xangai, no Aeroporto Internacional de Xangai Hongqiao, na China - Ricardo Stuckert / divulgação

Nesta quinta-feira (13), a delegação brasileira visitou o centro de pesquisa e desenvolvimento da Huawei, na China e foi recebida de forma inusitada.

Ao chegar no local, o presidente Lula (PT) e a primeira-dama, Janja, foram recepcionados com a música "Garota de Ipanema" tocada ao vivo:

O eterno arranjo de Tom Jobim com letra de Vinicius de Moraes é uma das versões da música no YouTube, por exemplo, que conta com mais de 5 milhões de visualizações.

A Secretaria de Comunicação do governo publicou o momento da chegada de Lula, que mostra um trecho da execução da canção ao final do vídeo:

Durante o encontro, Lula e primeira-dama também experimentaram um óculos de realidade virtual da companhia, que vem se destacando no mercado de infraestrutura de telefonia celular - inclusive o 5G.

De acordo com Renato Cruz, professor do centro universitário Senac e especialista em tecnologia, a Huawei tem posição de destaque no mercado e já está no Brasil há 25 anos.

Mercado de telecomunicações

Segundo o diplomata Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Londres e Washington, a importância da Huawei no mercado de tecnologia brasileiro incide principalmente nos setores de telecomunicações e inteligência artificial:

"A infraestrutura das teles aqui no Brasil em grande parte está com a Huawei. Essa empresa tem uma importância em avanços na área do 5G e da inteligência artificial", afirmou.

A Huawei é uma fabricante de equipamentos de telecomunicações e obteve lucro líquido de US$ 5,1 bilhões no ano passado.

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Um valor expressivo, mas 68,7% menor na comparação com o ano anterior. É justamente a pesquisa e o desenvolvimento os motivos apontados para a queda do lucro da companhia.

Por conta desses números que foram divulgados em março deste ano, a companhia alegou que está investindo em pesquisa básica e inovação em áreas como inteligência artificial, armazenamento e compartilhamento de dados em nuvem, além de componentes automotivos e tecnologias de software.

"Tivemos aumento das despesas com pesquisas, mas acreditamos que esses investimentos vão se traduzir em ganho de competitividade no futuro com melhores produtos e soluções", afirmou na época da divulgação o diretor de comunicação corporativa para América Latina, Michael Chen, em entrevista coletiva.

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