SEGURANÇA

Raquel Lyra debate modelos de políticas públicas que fomentam a humanização do sistema penitenciário

Acompanhada do governador do Maranhão pelo PSB, Carlos Brandão, Raquel Lyra visitou a Unidade Prisional de Ressocialização Feminina (UPFEM) e o Complexo Penitenciário São Luís

Mirella Araújo
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Mirella Araújo
Publicado em 27/05/2023 às 11:46
Fernando do Anjos/Governo do Maranhão
Em visita ao Maranhão, governadora Raquel Lyra debate modelos de políticas públicas que fomentam a humanização do sistema penitenciário - FOTO: Fernando do Anjos/Governo do Maranhão

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), esteve no Maranhão, em agenda realizada nessa sexta-feira (26), para conhecer as políticas penitenciárias desenvolvidas no estado. Recepcionada pelo governador Carlos Brandão (PSB), a gestora visitou a Unidade Prisional de Ressocialização Feminina (UPFEM) e o Complexo Penitenciário São Luís, e destacou que é importante conhecer o funcionamento de que geraram melhores resultados na humanização das políticas públicas locais.

“Estamos visitando o sistema penitenciário do Maranhão, que já teve uma penitenciária considerada a pior do Brasil. Hoje vimos que o sistema mudou a partir do incentivo ao servidor, com planejamento, trabalho, com inclusão de educação e ressocialização. Queremos levar modelos como esse, que deram certo, para o nosso Estado. Assim a gente muda Pernambuco para melhor e diminui a criminalidade e a reincidência criminal”, ressaltou a governadora Raquel Lyra.

Na ocasião, a governadora de Pernambuco foi apresentada às as ações implementadas no Maranhão na área de humanização, sobretudo nas frentes de trabalho realizadas pelos reeducandos do sistema prisional do Estado.

A comitiva conheceu a Padaria, Malharia e o Projeto Digitalização, localizadas também na UPFEM. Após isso, eles seguiram para o Complexo Penitenciário São Luís, com visita às seguintes frentes de trabalho: Fábrica de Estofados, Lavanderia, Cadeiras de Escritório, Meu Ganha Pão, Produção de Conjuntos Escolares e Fábricas de blocos.

“Conhecer as boas práticas de Estados que vêm se destacando no processo de ressocialização é essencial para que possamos levar essas experiências para serem replicadas em Pernambuco. Pegamos um sistema prisional falido da antiga gestão e estamos empenhados em mudar essa realidade”, frisou a secretária de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Lucinha Mota, que também acompanhou a agenda.

Em Pernambuco, segundo dados informados pelo Governo do Estado, pelo menos 2.300 pessoas privadas de liberdade (PPLs) trabalham nas 23 unidades prisionais do estado. Eles atuam na limpeza, conservação, preparação de alimentos, hortas, marcenaria, manutenção e capinação nas unidades prisionais, entre outras atividades.

 

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