Arcoverde

Após renúncia de vereadora, Câmara de Arcoverde decide arquivar processo

A vereadora renunciou após afirmar que ter um filho com deficiência seria um 'Castigo de Deus'

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Cadastrado por

Tainá Alves

Publicado em 14/11/2023 às 12:11 | Atualizado em 14/11/2023 às 12:22
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Após a renúncia da vereadora Zirleide Mionteiro (PTB), na última sexta-feira (10), a Câmara de Vereadores de Arcoverde que aceitou as denúncias contra a parlamentar decidiu arquivar o processo. O veredito da Casa foi dado durante a reunião ordinária nesta segunda-feira (13).  

No total foram oito votos para arquivar o caso e apenas um para continuidade do processo. Nesta terça-feira (14) o suplente a vereadora, Eriberto Sacolão (PTB), assume o cargo. Desta forma a ex-vereadora não se torna inelegível e pode concorrer em outras eleições. 

De acordo com presidente da Câmara, Weverton Siqueira (Podemos), todo o processo ocorreu com base no regulamento interno. Desde a aceitação da denúncia, a renuncia da parlamentar e a decisão do arquivamento. 

Entenda o caso

Durante a sessão dia 30 de outubro Zirleide afirmou que uma "mãe estava sendo castigada por Deus por ter um filho com deficiência". 

A mulher alvo das ofensas da política é a vice-presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de Arcoverde, Luzia Damaceli. Em entrevista a reportagem da TV Jornal interior, ela afirmou que seu filho é portador do transtorno do espectro autista (TEA) e da síndrome de Moebius.

"Quando ela deu aquela declaração na Câmara de Vereadores, ela esqueceu que, quando ela falou que eu era uma mãe que merecia castigo por ter um filho deficiente, ela estava também se direcionando a outras mães e a outros pais que vivem a situação que eu vivo", contou Damaceli.

 

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