UNIÃO BRASIL

Mendonça Filho define como "tranquila e transparente" a votação que elegeu Rueda presidente do União Brasil

Na semana passada aconteceu a convenção partidária do União Brasil que elegeu Antônio Rueda e ACM Neto como presidente e vice da legenda

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Tainá Alves

Publicado em 04/03/2024 às 13:41
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Na última quinta-feira (29), ocorreu a Convenção Partidária do União Brasil, na sede na legenda, em Brasília. Na ocasião foram eleitos o novo presidente e vice-presidente nacional da sigla, Antônio Rueda e ACM Neto, respectivamente. Porém a votação ocorreu durante um momento conturbado dentro do partido, para falar sobre isso o deputado federal, Mendonça Filho (União-PE), participou do programa Passando a Limpo da Rádio Jornal, na manhã desta segunda-feira (4). 

"Eu tenho uma expectativa muito positiva com relação a esse novo momento vivido pelo União Brasil", disse Mendonça. 

O partido União Brasil surgiu da fusão entre o Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL), a nova sigla foi registrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em fevereiro de 2022. 

O atual presidente da legenda é o deputado federal Luciano Bivar (União-PE) que deve ficar a frente do grupo até 31 de maio deste ano. Bivar e Rueda tinham um acordo para que na votação de 2024, o então vice-presidente Antônio Rueda assumisse o comando nacional do grupo.

Entretanto, o presidente atual não queria abrir mão da sigla e começou articulações privadas com os políticos do partido, o que não foi visto com bons olhos e acabou gerando desavenças dentro do União Brasil. 

VOTAÇÃO INEXISTENTE? 

Ainda na última quinta-feira (29), Bivar tentou cancelar a convenção afirmando que a eleição do partido ocorrendo nesta data não estaria de acordo com estatuado. Segundo ele a votação não tem validade. 

Sobre isso, Mendonça Filho, afirmou que o processo ocorreu de forma "tranquila e transparente". 

"O processo da convocação nacional do partido foi feito pelo executivo e assinado, inclusive, pelo presidente Bivar. Então, não há nenhuma dúvida com relação ao processo de convocação, ele foi legitimado pelos oito senadores do União, pelos 59 deputados federais e pelos quatro governadores mais expressivas do partido", afirmou o parlamentar. 

De acordo com o parlamentar, juridicamente não há dúvidas que os novos presidente Antônio Rueda e vice ACM Neto vão comandar nacionalmente o partido.  

DIRETÓRIO DO RECIFE  

Mendonça destacou que desde a união entre o o DEM e o PSL o diretório do novo partido na capital pernambucana ficaria sob o seu comando, mas até o momento isso não ocorreu. O parlamentar acredita que essa nova gestão possa cumprir essa promessa. 

"Desde a fusão partidária o comando do diretório do Recife, ficou claro que seria da minha responsabilidade. Como um deputado que disputou três vezes a capital pernambucana, eu tenho legitimidade aqui no Recife milito há muito tempo e evidentemente que se tratando dessa nova configuração no partido a palavra vai prevalecer e nós vamos comandar o diretório recifense do União Brasil", disse. 

O parlamentar ainda afirmou que ele ainda não havia assumido o comando da executiva municipal, pois "era um momento onde o tumulto, a falta de clareza e a falta de palavra reinava". 

"Agora nós temos uma sinalização clara de que essas palavras serão sempre preservadas", frisou Mendonça, destacando mais uma vez que a nova gestão deve permitir isso. 

MUDANÇA NO ESTILO DE GESTÃO DO UNIÃO BRASIL 

Durante a entrevista, Mendonça foi questionado se o partido teria mais abertura para ouvir e acolher sugestões do integrantes. Ele afirmou que a mudança vai "proporcionar uma democratização interna dos processos decisórios tanto nas instâncias municipais e estaduais, como na própria governança nacional". 

"Hoje você tem a política presente na executiva Nacional do partido. Devemos ter mais de 50 deputados dos 85 membros do diretório Nacional, então a política hoje todos os governadores compõem o diretório nacional, todos os prefeitos, os senadores da República então, a representatividade política do voto de quem tem voto de quem tem a legitimação das urnas é está presente na executiva nacional e isso se desdobrará também para as instâncias dos estados e dos Municípios, é isso que eu acredito, democracia", explicou o Mendonça Filho.

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