RELAÇÃO COM O CONGRESSO

Lula cobra articulação política de ministros antes de possível encontro com Lira e Pacheco

É possível que, nos próximos dias, Lula encontre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 22/04/2024 às 20:18
Lula cobrou 'agilidade' do vice-presidente Geraldo Alckmin - MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, cobrou a participação de alguns de seus principais ministros na articulação política. Ele deu a declaração no lançamento do programa Acredita, voltado para crédito, no Palácio do Planalto.

O Acredita tramitará no Congresso em forma de medida provisória, e precisará de aprovação do Legislativo em até 120 dias para continuar vigorando.

Lula mencionou que seu partido, o PT, tem poucos congressistas num universo de 513 deputados e 81 senadores.

"Isso significa que o vice presidente Geraldo Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad tem que, sabe, ao invés de ler um livro, ele tem que perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, o Rui Costa ministro da Casa Civil passar uma parte do tempo conversando", disse o presidente da República.

E declarou: "Conversa com bancada A, com bancada B. É difícil, mas a gente não pode reclamar porque a política é exatamente assim. Ou você faz assim ou não entra na política."

O governo do petista passa por um momento de desgaste no Congresso.

É possível que, nos próximos dias, Lula encontre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tentar melhorar a relação do governo com o Congresso. As prováveis reuniões serão individuais, e não com os dois congressistas ao mesmo tempo.

HADDAD ATENDE DEMANDA

Questionado sobre a cobrança feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos ministros na articulação política, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, respondeu que "só faz isso da vida". Mais cedo, o chefe do Executivo pediu que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), seja "mais ágil" e que Haddad deixe de ler livro e passe mais tempo discutindo com parlamentares.

"Eu só faço isso da vida (conversar com parlamentares)", respondeu Haddad ao ser questionado por jornalistas. A declaração de Lula foi feita durante o lançamento do programa Acredita, voltado para crédito, no Palácio do Planalto. O programa tramitará no Congresso em forma de medida provisória e precisará de aprovação do Legislativo em até 120 dias para continuar vigorando.

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