O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu adiar a sessão conjunta do Congresso Nacional para análise de vetos pela falta de consenso entre governo e parlamentares. Ele disse que a previsão é de que a nova sessão ocorra entre os dias 7 a 9 de maio, já que as Casas estarão esvaziadas na semana que vem por causa do feriado do dia 1º de maio.
Pacheco esclareceu que deu maior prazo para os líderes organizarem um acordo, especialmente em torno dos vetos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA). O presidente reforçou que não haverá mais possibilidade de adiamento da sessão.
VETOS DE LULA
A sessão estava marcada para as 19h, com 32 vetos na pauta. Os líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), participaram da reunião que resultou no adiamento. Pacheco disse que a sessão será reagendada para data na segunda semana de maio, entre os dias 7 e 9.
"De fato não havia um mínimo consenso em relação a tudo quanto havia de vetos nesta sessão do Congresso, então nós damos mais este prazo para que possam os líderes entabular o máximo possível os acordos, sobretudo em relação ao vetos da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual", declarou Pacheco.
Questionado se o principal impasse para votação é o veto às emendas de comissão (R$ 5,6 bilhões), constante do veto à LOA 2024, o presidente Rodrigo Pacheco disse que há outros vetos polêmicos.
"Não digo que seja o principal, você tem temas polêmicos ali, o próprio instituto das saídas temporárias foi objeto de veto parcial do presidente Lula".
Randolfe disse que o governo tende a concordar com a liberação de parte das emendas de comissão: seriam liberados R$ 3,6 bilhões do total de R$ 5,6 bilhões.
Com informações da Agência Senado de Notícias