Moraes arquiva inquérito contra deputada Clarissa Tércio
A decisão segue manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão não viu crimes cometidos pela deputada, apesar de vídeo publicado

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu pelo arquivamento do inquérito que investigava o envolvimento da deputada federal Clarissa Tércio (PP) nos atos de vandalismo contra prédios públicos da Justiça e do Governo Federal no chamado "8 de janeiro".
A decisão segue manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão não viu crimes cometidos pela deputada. Na terça-feira (15), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, reiterou ao STF o pedido para arquivar a investigação. A deputada foi envolvida no caso devido a postagens que, à época, foram consideradas incitadoras aos atos.
Em setembro, Gonet pediu que o caso voltasse à Polícia Federal (PF), pela necessidade de medidas complementares. O procurador-geral queria saber se Clarissa Tércio e seu marido, o Pastor Júnior Tércio (PP-PE), viajaram de avião entre o fim de dezembro de 2022 e o início de janeiro de 2023 e se estavam hospedados em um hotel em Ipojuca, no Grande Recife, no dia 8, o que fora confirmado.