Mayra Cardi é criticada após duvidar de quem pede comida na internet

Em entrevista concedida ao podcast Poddelas, Mayra Cardi teceu críticas às pessoas que pedem alimento nas redes sociais. A fala da influenciadora foi bastante criticada por internautas. O Brasil é o país onde a insegurança alimentar atingiu nível crítico durante a pandemia, segundo da Universidade Livre de Berlim (Alemanha), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade de Brasília. Em território nacional, não é incomum operadoras de telefonia móvel oferecerem acesso gratuito às redes sociais.

"A pessoa tem um celular, internet, e escreve no Instagram que o filho não tem leite pra tomar. Filha da p*ta, você está usando qual internet? É sério que seu filho não tem leite pra tomar e você está pedindo pra mim, na internet? (...) Na rua, quando eu vou no supermercado, eu acredito quando a pessoa diz que não tem leite pra tomar. Mas na internet dizendo que o filho dela não tem leite? Ela tem um celular! Ela está digitando de onde? Vende o seu celular, amor", disparou Mayra Cardi.

Ela chegou afirmar que ajuda diversas pessoas, mas oferecendo exatamente o que elas precisam, e não recursos financeiros. Nas redes sociais, não faltaram críticas à influenciadora. No seu Instagram, ela se defendeu com o vídeo abaixo.

"Eu dou geladeira, dou cama, telhado, pago tratamento de psicólogo, com remédio, com médicos, pago coisas anuais pra pessoas, eu ajudo diariamente com o que posso e não posso. Eu não falo nada disso porque não faço pra mostrar. (...) Essa entrevista foi tirada de contexto, eu estava falando das pessoas que ajudo e como faço pra conseguir olhar o cenário de como ajudar, [para diferenciar] o que é real do que não é, porque infelizmente as pessoas mentem", pontuou Mayra Cardi.

Ainda na entrevista, ela afirmou que divide tudo que come com seus funcionários e, por isso, diz gastar R$ 15 mil com compras no supermercado mensalmente. "Tem três moradores na minha casa. (...) É caro para caramba o que eu como. Eu não consigo comer um negócio e dar outro para eles comerem. Eles abrem, comem, é figo todo dia, não sei o que lá. (...) Tem três pessoas, obviamente eu gastaria no máximo R$ 2 mil. O que gasto não é para mim! Nunca foi sobre o que gasto comigo, é sobre como tratar todos iguais à sua volta".