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Justiça rejeita pedido de prisão contra William Bonner por incentivo à vacinação: 'delírios negacionistas'

Advogado acusa o jornalista de participar de uma suposta organização criminosa que fala sobre os impactos positivos da vacina no combate à pandemia

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Gabriela Andrade

Publicado em 17/01/2022 às 8:25 | Atualizado em 17/01/2022 às 8:29
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Neste domingo (16), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios rejeitou uma ação que pedia a prisão do jornalista e apresentador William Bonner, por incentivar a vacinação contra a covid-19 em crianças e adolescentes.

 

Segundo a Folha de S. Paulo, o autor do pedido de prisão, o advogado Wilson Issao Koressawa acusa William Bonner - sem provas - de participar de uma suposta organização criminosa, composta por outros profissionais da emissora, para falar sobre os impactos positivos da vacina no combate à pandemia.

O advogado alegou, no pedido apresentado ao TJDFT, que o jornalista comete os crimes de indução de pessoas ao suicídio, de causar epidemia e de envenenar água potável, substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo. Tudo isso porque William Bonner faz declarações públicas sobre os benéficos da imunização no combate à covid-19.

Wilson Issao Koressawa também pedia a suspensão da “vacinação obrigatória em todo o país, principalmente de crianças e de adolescentes, bem como da exigência do passaporte sanitário, até que sejam realizados exames periciais dos componentes de todas as vacinas”.

Decisão da Justiça

Na decisão, a juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley chamou o pedido de Wilson Issao Koressawa de 'descabido'. 

A magistrada disse que, “como fundamento, [o autor] reproduz teorias conspiratórias, sem qualquer lastro científico e jurídico, esvaziando seu texto em mera panfletagem política”.

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