GUERRA RÚSSIA E UCRÂNIA: ex-cantora do t.A.T.u. apoiou o presidente russo Vladimir Putin e partido de direita
A ex-integrante do t.A.T.u. Yulia Volkova chegou a declarar apoio ao presidente russo Vladimir Putin em 2021
Entre tantas as polêmicas envolvendo a dupla russa t.A.T.u, a mais recente delas se destaca no âmbito político. Yulia Volkova, uma das integrantes da dupla que fingiu um romance lésbico no início dos anos 2000, anunciou, em 2021, que pretendia concorrer como deputada nas eleições russas, com apoio do partido do presidente Vladimir Putin, o Rússia Unida.
A artista chegou a postar em seu Instagram uma foto no escritório do partido Rússia Unida, mas a postagem foi deletada posteriormente. A imagem, entretanto, pode ser encontrada facilmente na internet.
Volkova declarou seu apoio ao presidente Putin e insistiu que os adversários políticos dele “não nos alcançarão”, após ela prometer a sua lealdade ao partido do governante russo. No entanto, a artista acabou não seguindo em frente com os planos e não concorreu nas eleições, que aconteceu no último mês de setembro.
Polêmicas declarações de cunho homofóbico
Em 2014, Yulia Volkova declarou que não aceitaria ter um filho gay. Em entrevista a um programa de televisão russo, a cantora disse que condenava homens gays, apesar de não pensar o mesmo das mulheres lésbicas.
“Deus criou o homem para procriar… É a natureza. O homem para mim é apoio e força, eu não aceitaria um filho gay”, declarou Volkova. “Um homem não tem direito de ser bicha. Duas garotas juntas não é a mesma coisa que dois homens juntos. Parece-me que as lésbicas são esteticamente mais agradáveis do que dois homens de mãos dadas e se beijando”, completou.
Apesar do posicionamento polêmico, Volkova alegou que não era homofóbica. “Eu quero dizer que não sou contra os gays, apenas quero que meu filho seja um homem de verdade”, concluiu.
Vale lembrar que a Rússia é um dos países que abertamente persegue gays, lésbicas e transexuais. As notícias e relatos sobre sujeitos LGBTQIA+ que sofrem violência no país de forma institucional, ou seja, com apoio do governo do presidente Vladimir Putin. Canais de televisão estatais constantemente veiculam propagandas onde retratam homossexuais como pervertidos e criminosos.