Ex-funcionários da Globo entram com processo trabalhista contra emissora; entenda
Multas indenizatórias a seres pagas pela Globo podem chegar a milhões de reais
A Globo está sendo alvo de processos movidos por ex-funcionários: as atrizes Carolina Ferraz e Maitê Proença e os jornalistas Glória Vanique e Lair Rennó.
A briga nos tribunais pode chegar a casa dos milhões de reais a serem pagos pela Globo em indenização, além de outros pedidos dos ex-globais, como o reconhecimento do vínculo empregatício e pagamento dos direitos trabalhistas, já que a emissora está sendo acusada da prática de "Pejotização".
Os ex-funcionários que acionaram a Justiça para o reconhecimento do vínculo empregatício trabalharam durante muitos anos na Globo, fazendo com que a indenização a ser paga pela emissora carioca, caso condenada, seja alta.
Carolina Ferraz
A atriz Carolina Ferraz deixou a Globo em 2017 e agora apresenta o Domingo Espetacular. Porém, ela acionou a Justiça para ter o seu vínculo empregatício de muitos anos reconhecido, além de receber os valores referentes aos direitos trabalhistas como 13º salário, FGTS e férias.
De acordo com o Notícias da TV, a agora apresentadora está pedindo R$ 7 milhões em seu processo. Ferraz alega que tinha uma rotina de empregada CLT mesmo sendo contratada como PJ e até precisou interromper outros compromissos profissionais para dar conta da rotina de gravações das novelas.
Maitê Proença
O processo de Maitê Proença, aberto em 2018, é parecido com o de Ferraz. A atriz exige o reconhecimento do vínculo empregatício por sua rotina na emissora, mas pede um valor menor: R$ 500 mil.
Carolina Ferraz atuou no processo de Proença como testemunha, contando o seu caso como exemplo das práticas contratuais da Globo.
Glória Vanique
A jornalista Gloria Vanique deixou a Globo em 2020 para trabalhar na CNN. Em seu processo Vanique pede uma indenizhttps://jc.ne10.uol.com.br/social1/2022/08/15059091-maite-proenca-e-adriana-calcanhotto-namoro-chega-ao-fim-afirma-colunista.htmlsse a mesma função de apresentação no Bom Dia São Paulo.
Lair Rennó
Já Lair Rennó acionou a justiça em busca dos salários referentes às vezes que cobriu férias e ausências de Fátima Bernardes, quando esta ainda estava no programa Encontro.
Segundo o Na Telinha, Bernardes se ausentou da atração 200 vezes entre 2014 e 2019. Rennó deixou de ser CLT e passou a ser PJ na Globo em 2014, quando começou a cobrir Fátima Bernardes.
O jornalista quer ter o reconhecimento do vínculo empregatício e receber todos os benefícios de quando esteve à frente do Encontro.