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Ex-funcionários da Globo entram com processo trabalhista contra emissora; entenda

Multas indenizatórias a seres pagas pela Globo podem chegar a milhões de reais

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Lívia Maria

Publicado em 08/08/2022 às 14:03 | Atualizado em 08/08/2022 às 14:04
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A Globo está sendo alvo de processos movidos por ex-funcionários: as atrizes Carolina Ferraz e Maitê Proença e os jornalistas Glória Vanique e Lair Rennó.

A briga nos tribunais pode chegar a casa dos milhões de reais a serem pagos pela Globo em indenização, além de outros pedidos dos ex-globais, como o reconhecimento do vínculo empregatício e pagamento dos direitos trabalhistas, já que a emissora está sendo acusada da prática de "Pejotização".

Os ex-funcionários que acionaram a Justiça para o reconhecimento do vínculo empregatício trabalharam durante muitos anos na Globo, fazendo com que a indenização a ser paga pela emissora carioca, caso condenada, seja alta.

Carolina Ferraz

A atriz Carolina Ferraz deixou a Globo em 2017 e agora apresenta o Domingo Espetacular. Porém, ela acionou a Justiça para ter o seu vínculo empregatício de muitos anos reconhecido, além de receber os valores referentes aos direitos trabalhistas como 13º salário, FGTS e férias.

De acordo com o Notícias da TV, a agora apresentadora está pedindo R$ 7 milhões em seu processo. Ferraz alega que tinha uma rotina de empregada CLT mesmo sendo contratada como PJ e até precisou interromper outros compromissos profissionais para dar conta da rotina de gravações das novelas.

Maitê Proença

O processo de Maitê Proença, aberto em 2018, é parecido com o de Ferraz. A atriz exige o reconhecimento do vínculo empregatício por sua rotina na emissora, mas pede um valor menor: R$ 500 mil.

Carolina Ferraz atuou no processo de Proença como testemunha, contando o seu caso como exemplo das práticas contratuais da Globo.

Glória Vanique

A jornalista Gloria Vanique deixou a Globo em 2020 para trabalhar na CNN. Em seu processo Vanique pede uma indenizhttps://jc.ne10.uol.com.br/social1/2022/08/15059091-maite-proenca-e-adriana-calcanhotto-namoro-chega-ao-fim-afirma-colunista.htmlsse a mesma função de apresentação no Bom Dia São Paulo.

Lair Rennó

Já Lair Rennó acionou a justiça em busca dos salários referentes às vezes que cobriu férias e ausências de Fátima Bernardes, quando esta ainda estava no programa Encontro.

Segundo o Na Telinha, Bernardes se ausentou da atração 200 vezes entre 2014 e 2019. Rennó deixou de ser CLT e passou a ser PJ na Globo em 2014, quando começou a cobrir Fátima Bernardes.

O jornalista quer ter o reconhecimento do vínculo empregatício e receber todos os benefícios de quando esteve à frente do Encontro.

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