CARÊNCIA DE VITAMINA D

VITAMINA D: Saiba qual o melhor horário para tomar Vitamina D e quais são os sintomas da sua ausência no organismo

Saiba quais são os principais sintomas da falta de vitamina D e como repor o nutriente no organismo

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Cadastrado por

Marcus Vinícius

Publicado em 28/09/2023 às 16:57 | Atualizado em 01/11/2023 às 12:44
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A insuficiência de vitamina D é comum de acontecer em pessoas que têm uma alimentação pobre em nutrientes e, principalmente, têm falta de exposição solar adequada.

Por isso, a falta de vitamina D pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais frequente em idosos devido à redução na exposição ao sol, apesar de terem maiores necessidades desse nutriente.

Pessoas que têm maior quantidade de melanina na pele ou que sofrem de doenças renais e hepáticas enfrentam maiores desafios na absorção da vitamina D, seja através da exposição solar ou da alimentação.

Isso aumenta a probabilidade de deficiência desse nutriente, destacando a importância da prevenção para evitar complicações relacionadas à carência de vitamina D.

Como se expor ao sol de forma segura?

QUAL MELHOR HORÁRIO PARA TOMAR VITAMINA D?

Não existe um horário específico do dia para ingerir os suplementos de vitamina D, mas é recomendado que a dose diária seja ingerida após uma refeição sólida, como o almoço ou o café da manhã.

Também é recomendado que o suplemento seja ingerido depois de uma alimentação rica em gorduras saudáveis.

Já para absorver os raios solares, é recomendado que a exposição seja feita antes das 10h da manhã e depois das 16h da tarde, para que seja feita de forma segura.

SINAIS E SINTOMAS DA INSUFICIÊNCIA DE VITAMINA D

Algumas pessoas pertencentes a grupos específicos podem desenvolver uma condição conhecida como "síndrome de má absorção", que torna difícil a absorção de gorduras e outros compostos lipossolúveis, incluindo a vitamina D.

A deficiência de vitamina D é prejudicial e pode acarretar em diversos problemas no organismo; confira quais são os principais sintomas:

  • Fraqueza;
  • Espasmos musculares;
  • Dor muscular;
  • Dor ao andar;
  • Dor óssea;
  • Fragilidade óssea (principalmente na coluna vertebral, na pelve e nas pernas);
  • Pernas arqueadas (joelho varo);
  • Joelhos juntos (joelho valgo);
  • Crescimento ósseo anômalo em crianças (desvios na coluna).

A ausência de vitamina D no organismo pode afetar a absorção de cálcio, o que pode resultar em fraturas ósseas e, no caso de crianças, pode levar ao desenvolvimento de raquitismo ou a anomalias que são difíceis de tratar e que prejudicam significativamente a qualidade de vida, como a escoliose.

É fundamental manter os níveis adequados de vitamina D para a saúde óssea e geral.

DIAGNÓSTICO DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D

O diagnóstico da deficiência de vitamina D é realizado por meio da análise dos sintomas, que pode ser confirmado através de um exame de sangue.

Outra alternativa é a radiografia, que auxilia na identificação de características anômalas nos ossos antes mesmo de se tornarem visíveis fisicamente.

COMO REPOR A VITAMINA D

A principal maneira de repor a vitamina D é através da exposição solar, com cerca de 10 a 15 minutos diários, preferencialmente entre 10h e 15h, quando os raios solares não são tão intensos ou prejudiciais.

Além disso, uma alimentação saudável é uma boa maneira de garantir a ingestão de vitamina D, pois ela é comumente encontrada em alimentos de origem animal, como ovos e peixes, especialmente salmão e atum.

Para tratamento, geralmente são prescritos suplementos por via oral, mas também há a opção injetável. No primeiro mês de tratamento, doses mais elevadas são indicadas e, gradualmente, são reduzidas até atingir a dose recomendada pelo médico.

É importante ressaltar que este artigo tem apenas propósitos informativos e não substitui a avaliação médica.

REFERÊNCIAS:

*Esse texto contem informações do Manual MSD - Deficiência de vitamina D. Acesso em 02/06/2023.

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